(Da Agência Brasil) - A Cia. Vale do Rio Doce paga, em média, R$ 0,05 por kilowatt-hora, enquanto o preço máximo em outros países é de R$ 0,72, segundo organizadores da campanha A Vale é Nossa.
A Vale, sozinha, consome 5% da energia produzida no país.
Além de obter energia mais barata que suas concorrentes no exterior, a Vale paga até 80% menos que o cidadão comum. Essa diferença é fruto do modelo energético brasileiro.
O fato de os consumidores pagarem até 500% a mais pela energia representa uma espécie de subsídio indireto. "Todos nós pagamos a conta pela geração e distribuição de energia elétrica, enquanto alguns poucos tiram proveito".
O potencial hidrelétrico do país faz da energia brasileira uma das mais baratas do mundo. E, junto com as reservas minerais, torna o país o ponto de partida ideal para a exportação de alumínio.
A Vale aproveita o baixo custo da energia brasileira, enquanto o povo mais uma vez paga a conta.
"Há um modelo de organização da indústria elétrica brasileira que cria as condições para que os grandes consumidores consigam energia a um preço bem menor que o consumidor comum", concorda Dorival Gonçalves Jr., professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O modelo descrito por Dorival é dividido entre 700 empresas, que consomem 25% da energia brasileira, e o resto do país, que é responsável por 75% do consumo. “Essas grandes empresas não compram energia das distribuidoras. Pelo modelo energético brasileiro, vão ao mercado livre de energia, onde conseguem comprar praticamente a preço de custo”. As distribuidoras que entregam energia às residências não compram no mercado livre, mas em leilões organizados pelo governo.
Para votar no plebiscito da Vale veja as informações abaixo na nota A Vale é Nossa! Onde votar.
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