"Brasil e México precisam começar a sonhar com uma nova integração dos países da América Latina", disse ontem o Presidente Lula, ao começar por aquele país uma viagem que inclui a América Central e a Jamaica. "Quero chamar os empresários do Brasil e do México para que possamos não só trabalhar em investimentos de infra-estrutura, mas também para que o México definitivamente olhe para o sul", acrescentou.
Os dois Presidentes assinaram ontem acordo de cooperação energética para biocombustíveis e petróleo, o ponto principal da agenda da visita oficial de Lula ao México (ver mais sobre os acordos à págs. C-2 e C-4).Também estavam previstos acordos de assistência jurídica penal, proteção a consumidores, cooperação para prevenção do tráfico de imigrantes, transferência de presos e criação de um grupo de estudos. Lula deve seguir hoje para Tegucigalpa.
Durante encontro com empresários dos dois países, em evento organizado pela brasileira Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Conselho Empresarial Mexicano de Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (Comce), Lula afirmou que brasileiros e mexicanos precisam ter "menos medo" de transformarem-se em multinacionais. "As oportunidades estão aí e tudo o mundo sabe que isso é que nem garimpo: é preciso descobrir nichos de oportunidades".
Ao discursar na abertura do seminário, Lula disse que os dois países dispõem de mercado, mão de obra e competência tecnológica para aumentar os investimentos. "Então, o que falta para nós? Falta uma coisa: ousadia. E uma outra coisa, acreditarmos no potencial de nossos países".
O presidente ressaltou a importância do México como parceiro comercial e lembrou que o país é o quinto maior destino de produtos brasileiros e o oitavo maior mercado fornecedor do Brasil. O presidente mexicano, Felipe Calderón, destacou que seu país oferece condições de estabilidade econômica e posição estratégica no comércio mundial. Depois de participar da abertura do seminário, Lula passou pela cerimônia de boas vindas no Palácio Nacional, teve um encontro privado com Calderón e uma reunião ampliada com membros do governo.
BB faz aliança com Banorte
O mexicano Grupo Financiero Banorte e o Banco do Brasil fecharam ontem aliança comercial para oferecer serviços bancários a seus clientes nos dois países. O acordo, que não implica em uma fusão de capital, permitirá aos dois bancos que utilizem suas plataformas de negócios para oferecer serviços financeiros a seus clientes tanto no México quanto no Brasil. O Banorte, único dos grandes bancos do país em mãos de mexicanos, disse em um comunicado que a aliança é a primeira que faz com um banco latino-americano, e que se soma à que fechou em março com o japonês Mizuho. Com o acordo, o Banorte oferecerá seus serviços a clientes do Banco do Brasil e vice-versa.
Os dois Presidentes assinaram ontem acordo de cooperação energética para biocombustíveis e petróleo, o ponto principal da agenda da visita oficial de Lula ao México (ver mais sobre os acordos à págs. C-2 e C-4).Também estavam previstos acordos de assistência jurídica penal, proteção a consumidores, cooperação para prevenção do tráfico de imigrantes, transferência de presos e criação de um grupo de estudos. Lula deve seguir hoje para Tegucigalpa.
Durante encontro com empresários dos dois países, em evento organizado pela brasileira Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Conselho Empresarial Mexicano de Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (Comce), Lula afirmou que brasileiros e mexicanos precisam ter "menos medo" de transformarem-se em multinacionais. "As oportunidades estão aí e tudo o mundo sabe que isso é que nem garimpo: é preciso descobrir nichos de oportunidades".
Ao discursar na abertura do seminário, Lula disse que os dois países dispõem de mercado, mão de obra e competência tecnológica para aumentar os investimentos. "Então, o que falta para nós? Falta uma coisa: ousadia. E uma outra coisa, acreditarmos no potencial de nossos países".
O presidente ressaltou a importância do México como parceiro comercial e lembrou que o país é o quinto maior destino de produtos brasileiros e o oitavo maior mercado fornecedor do Brasil. O presidente mexicano, Felipe Calderón, destacou que seu país oferece condições de estabilidade econômica e posição estratégica no comércio mundial. Depois de participar da abertura do seminário, Lula passou pela cerimônia de boas vindas no Palácio Nacional, teve um encontro privado com Calderón e uma reunião ampliada com membros do governo.
BB faz aliança com Banorte
O mexicano Grupo Financiero Banorte e o Banco do Brasil fecharam ontem aliança comercial para oferecer serviços bancários a seus clientes nos dois países. O acordo, que não implica em uma fusão de capital, permitirá aos dois bancos que utilizem suas plataformas de negócios para oferecer serviços financeiros a seus clientes tanto no México quanto no Brasil. O Banorte, único dos grandes bancos do país em mãos de mexicanos, disse em um comunicado que a aliança é a primeira que faz com um banco latino-americano, e que se soma à que fechou em março com o japonês Mizuho. Com o acordo, o Banorte oferecerá seus serviços a clientes do Banco do Brasil e vice-versa.
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