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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Um tucano na PF

Briga pelo mais alto cargo na corporação tem gerado clima cada vez mais tenso; a disputa abre crise na Polícia Federal Se as recentes operações da Polícia Federal – Furacão e Navalha – serviram para revelar a vastidão da corrupção nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os resultados podem ter servido também aos interesses do homem que as comandou, o delegado federal Renato Porciúncula, diretor de Inteligência Policial (DIP) do Departamento de Polícia Federal (DPF), em Brasília.

Desde a reeleição do Presidente Lula, ele se apresenta como candidato ao cargo de diretor-geral, para suceder ao delegado Paulo Lacerda, que comanda a corporação desde o primeiro mandato de Lula. Com a Operação Navalha, Porciúncula – que chegou ao DPF pela mãos dos tucanos, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso – tirou do jogo definitivamente um dos seus concorrentes, o delegado Zulmar Pimentel, que foi afastado do cargo de diretor-executivo por suspeita de vazamento de informações a colegas investigados.

Com esta ação, ele ainda arranhou a imagem do discreto Lacerda, ao provocar revolta dos líderes de partidos, quando foi anunciada a existência de uma lista de pagamento de propina a parlamentares pela Construtora Gautama. Todos foram se queixar ao ministro da Justiça, Tarso Genro, da investida da PF. Na enxurrada de suspeitas, outro nome bem cotado para suceder Lacerda, o superintendente de São Paulo, Geraldo José de Araújo, também teve que dar explicações, já que a Construtora Gautama foi a responsável pela construção do prédio sede da PF na capital paulista. Mas Geraldo escapou ileso, já que a construção é de 2001, portanto, de responsabilidade de seus antecessores.- Com informações do Novo Jornal-

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