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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Abel e os tucanos


Barjas Negri (PSDB) prefeito de Piracicaba(SP)está triste. Muito triste. Morreu sábado seu amigo, confidente e comparsa Abel Pereira, dono da construtora Cicat e Concivi. Abel se foi, mas deixa a cidade inundada de placas anunciando obras que foram ganhas da prefeitura.Placas mentirosas como aquela que informa o "asfaltamento da avenida Pompéia". O Asfalto já existe há anos!. Outra mentira. Construção da escola do Alvorada. A escola foi construida há uma década, junto com o surgimento do bairro.Ou como aquela outra na entrada do bairro Alto da Pompéia, onde diz que foi construido ali um centro poliesportivo. O tal centro não existe. Sem oposição na cidade, a dulpa deitou e rolou no cofre da prefeitura.

Abel Pereira, foi acusado de ligação com a máfia dos sanguessugas por Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam e apontado como chefe da máfia dos sanguessugas. Segundo depoimento de Vedoin,Abel Pereira comandou o elo da quadrilha dentro do Ministério da Saúde em 2002 durante a gestão de Barjas Negri (PSDB), atual prefeito de Piracicaba. Pela versão de Vedoin, Abel Pereira conseguiu , usando sua proximidade com o então ministro, liberar entre R$3 milhões e R$3,5 milhões para a compra superfaturada de ambulâncias. Pelo serviço, receberia 6,5% da verba liberada.Tudo devidamente abafado por se tratar de tucano.Em outubro de 2006, o nome de Abel foi novamente citado por Vedoin, como intermediário na compra de um dôssie com acusações contra o atual governador de São Paulo, José Serra(PSDB) e contra o prefeito Barjas Negri, na época em que Serra era Ministro da Saúde e Barjas, secretário executivo da pasta.

A Polícia Federal em Mato Grosso informou hoje que dará continuidade às investigações sobre o esquema de Abel Pereira no Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri. Em inquérito aberto desde outubro do ano passado, a PF investiga a atuação de Abel em favor da máfia das ambulâncias, chefiada pelo empresário Luiz Antônio Vedoin.

- O inquérito não pára por causa da morte dele. Até porque ele seria apenas um intermediário, um lobista - afirma o delegado Diógenes Curado, que está à frente das investigações. Há! Há! Há!. Abel se foi, mas ficou o chefe Barjas com a chave do cofre na mão. E ameça. Vai se reeleger em 2008.

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