Tasso Jereissati: Vossa excelência, como presidente, não pode discutir matéria. Se a vossa excelência quiser discutir matéria tem que vir para cá.
Aloízio Mercadante: Como a matéria não estava em discussão, eu tenho todo o amplo
direito de me manifestar na condução dos trabalhos. Vossa excelência está levantando uma questão de ordem. Em qual artigo vossa excelência está amparado?
Tasso Jereissati: Ah, não vem com brincadeira, você está com o livrinho na mão e o assessor dando os números. Deixa de bobagem, Aloízio, você tem um rapazinho aí do lado pra te dar cola.
Aloízio Mercadante: Ele é o assessor da Comissão, que assessora o presidente. Se chama Gonzaga, tem dez anos trabalhando nessa comissão. E não é um rapazinho.
Bate-boca
Nem mesmo agitação e os gestos de dedo em riste do senador Tasso Jereissati tiraram o ar sério de Aloísio Mercadante. Tranqüilo, o senador do PT paulista defendia seu ponto de vista, quando o representante cearense, aos brados, esquecia o cerimonioso tratamento parlamentar. Não se contendo de indignação, Jereissati exclamou aos brados: “Você quer ter a última palavra em tudo”.
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