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terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Toma-lá-dá-cá: governadores cobram R$ 15,5 bilhões para apoiar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)


Doze governadores se reuniram em Brasília, para pedir mudanças no PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, anunciado na semana passada pelo governo federal. Eles querem 20% da CPMF para estados, em troca de apoio para o PAC dar certo. Caso contrário vão boicotar o programa do Governo Lula.

Para os governadores este é o momento ideal para a negociação.

“Nós não queremos queda de braço. Nós queremos uma contribuição para que o PAC seja de todo o Brasil, seja federativo, e não seja apenas da União”, disse o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda PFL.“O governo precisa reaprovar a CPMF, a própria DRU e terá que sentar à mesa conosco”, declarou o governador da Paraíba Cássio Cunha Lima(PSDB).Com a DRU, a Desvinculação das Receitas da União, o governo federal pode usar livremente ate 20% dos recursos do orçamento, disse ele.Querem ainda uma fatia maior da CIDE, o imposto dos combustíveis,hoje estados e municípios tem direito a 29% deste total. Querem 46%.

Sem estas e outras sugestões, que serão entregues ao ministro Tarso Genro, os governadores acham que o PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, pode não ter os resultados que o presidente Lula espera. Ou seja, se o governo Lula não fizer extamente aquilo que eles pedem,(der dinheiro) não haverá ajuda da partes deles. No dia seis de marco, eles se encontram com o presidente e esperam ter uma resposta para os pedidos.

“O que nós queremos é participar deste esforço conduzido pelo governo federal de retomada do crescimento e se não houver alguma flexibilização(dinheiro) nas nossas condições para investir, esse esforço do governo federal será muito tímido. Agora, vamos colocar isso nos termos de aprova-se ou não aprova-se o programa. O que nós queremos e estamos aceitando um convite do presidente da república para discutir outras questões ”, afirmou governador de Minas Gerais Aécio Neves.

Helena

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