Manoel Lima Soares, procurador-geral de Justiça do Ceará, não aceita o comportamento tolerável e ataca o nepotismo no estado. A coisa pegou fogo quando o Ministério Público deu o prazo de 60 dias para o governador, a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado demitirem parentes até o terceiro grau, respeitando os concursados. A carapuça caiu diretamente na cabeça do governador Cid Gomes, que tem o irmão Ivo Gomes como chefe de gabinete. Esse é apenas um caso, mas o assunto se desenvolve em 12 cidades que estão sob a mira do MP. Nepotismo explícito preocupa os administradores. Não foi só o governador Cid Gomes quem recebeu a recomendação. Idêntica correspondência chegou às mãos de Marcos Cals, presidente da Assembléia, Ernesto Saboya, presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, e Valdomiro Távora, do Tribunal de Contas do Estado. O deputado Marcos Cals, reconhecendo a impropriedade do carinho com que os parentes são tratados, informou que espera decisão da Câmara dos Deputados, onde idêntica medida mofa nas gavetas dos relatores. É um jogo de empurra, mas o MP vai atacar no estado a luta contra o favoritismo de parentes. Há convulsão entre os ameaçados.
Helena
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