O surpreendente apoio do PSDB a Arlindo Chinaglia anunciado ontem representa uma inacreditável novidade na política brasileira. Tucanos e petistas estiveram separados em quase todas as disputas importantes nas duas últimas décadas e, de um momento para outro, se juntam para eleger o líder do governo para o comando da Câmara. Interessados em vários acordos com o PT, tucanos de peso como os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) deram sinal verde para que os deputados do partido antecipassem ontem a adesão a Chinaglia. Apesar de PSDB e PT serem adversários históricos - e de a decisão marcar o distanciamento dos tucanos do PFL, que apóia Aldo - o acordo foi feito porque inclui cargos, entre eles o comando das Assembléias da Bahia e de São Paulo e a vice-presidência da Câmara para o PSDB, que teria o apoio de petistas nos estados.
Dois anos atrás, os tucanos votaram em Severino Cavalcanti (PP) para derrotar os petistas Luiz Eduardo Greenghalgh e Virgílio Guimarães. Depois, ficaram contra Aldo Rebelo para derrotar o governo. Nas CPIs dos Correios, do mensalão e dos Bingos, atuaram em campos inimigos. Agora, se aliam para eleger Chinaglia e os presidentes das assembléias da Bahia e São Paulo. Nem dá para acreditar.
Helena
Dois anos atrás, os tucanos votaram em Severino Cavalcanti (PP) para derrotar os petistas Luiz Eduardo Greenghalgh e Virgílio Guimarães. Depois, ficaram contra Aldo Rebelo para derrotar o governo. Nas CPIs dos Correios, do mensalão e dos Bingos, atuaram em campos inimigos. Agora, se aliam para eleger Chinaglia e os presidentes das assembléias da Bahia e São Paulo. Nem dá para acreditar.
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