Está faltando no Congresso a mente de cientista político que encontre a célula-tronco da honorabilidade. Seria a maneira de dar vida aos homens que fazem leis olhando para o umbigo ou defendendo entranhas pecuniárias. A legislatura passada foi para a massa sofrida experiência traumatizante e dolorida. O povo sente, o país cai, e vive a mágoa da honra tisnada. Não é mais preciso matar o feto para adquirir a célula que se multiplique em outras, e dê vida para salvar doentes terminais. Estudiosos da vida humana encontraram nos laboratórios a alegria com a coleta do líquido amniótico ainda no útero. Na experiência política, isso seria a solução que livraria a vida dos males que a perseguem. Não se sabe onde está o líquido dentro dos nossos legisladores. O povo sente na carne a dor triste da humilhação degradante. O Brasil é jogado na correnteza pela má-fé e o instinto safado. Arlindo Chinaglia parece em dificuldades e usa aumento de vencimentos como aceno à vida farta. Aldo Rebelo não altera o desejo. Evita prometer vantagens. Procura deputados e recebe aceitação. No Senado, Renan Calheiros não sente arrepios à posição que mantém. Parece a salvo. Mas quem precisa ser salvo é o país, que chora o que vê.
Helena
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