O diretor do Bird (Banco Mundial) para o projeto da linha 4 do metrô de São Paulo, Jorge Rebelo, negou ontem que o banco tenha "exigido" ou "sugerido" ao governo paulista a contratação das obras da linha 4 por meio do modelo "turn key" (preço fechado).A declaração contradiz afirmação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)(Leia aqui). Na segunda-feira, questionado sobre as responsabilidades pelo acidente, Alckmin defendeu a contratação das empreiteiras, na sua gestão, pelo "turn key". Alckmin disse que o modelo foi adotado por "exigência do Banco Mundial". "Turn key" (chave na mão, na tradução livre) é uma operação em que a empresa contratada fica obrigada a entregar a obra em condições de pleno funcionamento. Preço do serviço e prazo para entrega são definidos no processo licitatório. O governo fica isento de pagamento por qualquer gasto extra. Porém, a empresa contratada tem autonomia para repassar tarefas a outras empreiteiras (e reduzir custos com isso) e fica responsável pela fiscalização de seu próprio serviço. Rebelo negou que o Bird tenha "exigido" ou mesmo "sugerido" ao Estado ou à direção do Metrô a adoção do método "turn key".
"O tipo de contrato usado em cada processo de licitação é definido em comum acordo entre o banco e o prestatário [aquele que toma o empréstimo, no caso o governo de São Paulo] durante a preparação e negociação do empréstimo", disse. "No caso do projeto da linha 4 do metrô, que vinha sendo estudado há mais de dez anos pelo Metrô em todos os aspectos, o contrato tipo "turn key" foi julgado o mais apropriado por todos os envolvidos", disse.
As obras da linha 4 são realizadas pelo consórcio Via Amarela, formado pelas empresas CBPO Engenharia (subsidiária da Odebrecht), Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.Segundo o site do Bird, as obras da linha 4 estão orçadas em cerca de R$ 2 bilhões. O projeto é financiado pelo Estado (58%), pelo Bird (22,5%) e por investimentos privados internacionais (19,5%). "Que raios de gerente é esse que não sabe nem o teor dos contratos que assina? Lembra muito uma outra acusação que fizeram a alguém que não sabia, mas com a diferente básica de que, desta vez, o assunto não se refere a terceiros, mas à própria gerência do Chuchu. Não é que ele não sabia o que outros faziam: ele não sabe o que ele mesmo assinou? Isso é que é grave: o cara não sabe o que faz! "
As obras da linha 4 são realizadas pelo consórcio Via Amarela, formado pelas empresas CBPO Engenharia (subsidiária da Odebrecht), Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.Segundo o site do Bird, as obras da linha 4 estão orçadas em cerca de R$ 2 bilhões. O projeto é financiado pelo Estado (58%), pelo Bird (22,5%) e por investimentos privados internacionais (19,5%). "Que raios de gerente é esse que não sabe nem o teor dos contratos que assina? Lembra muito uma outra acusação que fizeram a alguém que não sabia, mas com a diferente básica de que, desta vez, o assunto não se refere a terceiros, mas à própria gerência do Chuchu. Não é que ele não sabia o que outros faziam: ele não sabe o que ele mesmo assinou? Isso é que é grave: o cara não sabe o que faz! "
Helena
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração