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sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Relatório do FMI diz que pobreza brasileira caiu de 28% para 23%


O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório nesta quinta-feira onde indica que o número de pessoas consideradas pobres no Brasil caiu de 28% da população em 2003 para 23% em 2005. No relatório, intitulado Panorama Econômico do Hemisfério Ocidental, o FMI considera pobres as pessoas que não têm capacidade de "comprar uma cesta de produtos básicos de consumo".

No mesmo período em que a pobreza caiu, a renda dos 50% mais pobres da população brasileira cresceu em um ritmo duas vezes maior do que a receita dos 10% mais ricos, além do desemprego ter diminuído, seguindo tendência regional. Segundo o estudo, a recuperação econômica da região nos últimos anos ajudou a melhorar o nível de emprego e os indicadores sociais. Em países como Argentina, Brasil, Chile, México e Venezuela, o crescimento do nível de emprego acelerou em 2005 e, na primeira metade de 2006, e o desemprego formal diminuiu para uma média de 10% no continente.

O nível de pobreza também declinou entre 2003 e 2005, indo de 44% para 40%, enquanto o percentual de população vivendo em extrema pobreza foi de 19% para 17%. São consideradas em situação de extrema pobreza pessoas que têm de viver com menos de US$ 1 (cerca de R$ 2,14) por dia. Para o FMI, programas como o Bolsa Família mostram-se promissores como instrumentos para reduzir a pobreza e conseguem dirigir os fundos àqueles que necessitam.

Helena

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