Dois telefones da "Folha de S.Paulo" no Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados estão entre 800 linhas cujo sigilo foi quebrado com autorização judicial
A Polícia Federal pediu a quebra do sigilo telefônico do jornal Folha de S.Paulo na sucursal em Brasíla, no comitê de imprensa na Câmara dos Deputados. A quebra incluirá ligações desde o dia 15 de setembro. O objetivo é investigar a compra do dossiê envolvendo tucanos na máfia dos sanguessugas.
A Polícia Federal tem em mãos o extrato de dois telefones – um celular e um fixo – utilizados por jornalistas da "Folha de S.Paulo", que estão entre 800 sigilos telefônicos quebrados, com autorização judicial. Os telefones são do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados. A área de inteligência da PF, que investiga a compra do dossiê, achou necessário pedir a quebra dos sigilos desses dois números – a partir de 15 de setembro – por ter encontrado grande volume de ligações em horários muito diferentes para Gedimar Passos.
O diretor jurídico da "Folha de S.Paulo" Orlando Molina, disse que, nesta quinta (9), encaminhará uma petição à Justiça solicitando, que os extratos dos telefones não sejam analisados. O pedido de quebra feito pela Polícia Federal à Justiça, no dia 24 de setembro, incluiu ainda outros 168 números telefônicos, entre eles o do aparelho celular profissional utilizado por uma repórter da Folha.
Helena
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