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quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Preconceito tucano

Foto do leitor.Marco Arroyo /Clique na imagem para ampliar
Um Grupo de Deficiência Física estará se reunindo nesta Sexta-Feira (20 de Outubro), às 10:00 horas, no Auditório da OAB em Cuiabá para preparar um documento denunciando ao Ministério Púbico a publicidade discriminatória a que estão sendo submetidas. Em seguida as provas e os documentos comprobatórios serão entregues ao MP.

De acordo com os Portadores de Deficiência Física, está sendo distribuído adesivo e camisetas com uma logomarca discriminatória, que instiga a Sociedade contra os PNE (Portadores de Necessidades especiais). Esse material de Propaganda, traz o desenho de uma mão com um dedo “decepado” e a tarja “proibido”, dando conotação pejorativa aos deficientes.

“Com a desculpa de fazer propaganda política e eleitoral, os tucanos estão na verdade aumentando ainda mais a discriminação contra os deficientes”, revela o ativista BOB, que integra a liderança em defesa dos PNE, que da mesma forma é endossada pelo Lourenço – Presidente da FCD (Fraternidade Cristã dos Deficientes e Edney – Presidente da Associação dos Deficientes de V. Grande). Esclarece ainda de que os materiais mostrando a mão de um deficiente é peça publicitária de uma Coligação que disputa as eleições deste ano. Várias Entidades se revoltaram contra o abuso que consideram fascistas e foram convidadas a subscreverem uma representação que será encaminhada ao Ministério Público Estadual pedindo a imediata da suspensão da propaganda discriminatória.

De acordo com as informações das Entidades, uma Empresa de Cuiabá e outra do Rio Grande do Sul estão produzindo e distribuindo o material, e deverão ter sua produção apreendida – além de sofrer as sanções por discriminação. Outra iniciativa é pedir que a Polícia Rodoviária e de Trânsito promova Operação para que detenha os veículos que fazem uso do referido adesivo até a sua retirada. “Os integrantes do movimento que fará a representação , diz que tal atitude destes que estão praticando este ato discriminatório afronta totalmente os PNE”.

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