Pages

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

FHC só não entregou Petrobras, BB e mais porque é covarde


O Barão de Itararé atualizado por FHC presidente doou a Vale do Rio Doce, bebeu o Rio, comeu o doce, deixou o vale na caixa

Todas as DOAÇÕES foram inqualificáveis, diminuíram o tamanho das nossas esperanças. Comprometeram o passado não tão distante, o presente lamentável, não sabemos o que nos reserva para o inimaginável futuro. Mas não há dúvida que o símbolo de tudo foi a entrega da Vale, já uma das maiores empresas do mundo. E FHC só não entregou outras como Petrobras, Furnas, Correios, Banco do Brasil, e mais e mais, porque é covarde, encontrou resistência, recuou.

Tentando defender o indefensável FHC, o atual presidente da empresa afirma: "A Vale só cresceu porque deixou de ser estatal". Ele se chama Roger Agnelli, mas nem é parente do gigante da Fiat. A Vale sempre foi potência, mesmo nos tempos de Eliezer Batista e seu grupo. Que também destruiu e vendeu a "preços de banana" (royalties para o presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, que criou a frase em 1903) todo o manganês do Brasil.

Generoso, complacente, hipoglicêmico, iconoclasta, troglodita mas sempre consciente, FHC não tirou Eliezer da jogada, apenas acrescentou, na época, o primeiro filho. Se Petrobras, Furnas, Cemig, Itaipu-Binacional e outras são prósperas como estatais, por que entregar a Vale? Isso se parece muito mais com a definição-libelo do Aporelly que coloquei como título. A Vale sempre esteve marcada para morrer. Mas foi assassinada por FHC.

Mas os prejuízos da desadministração FHC não param aí. Devastou o sistema financeiro, foi DOANDO o que podia, sempre com a justificativa injustificável e mentirosa: "Precisamos conseguir recursos para pagar os juros da dívida". E enquanto a "dívida" atingia níveis alucinantes, o patrimônio ia ficando cada vez menor. Perdão, cada vez maior, só que já na propriedade das multinacionais ou fantoches delas.

Agoram inesperada e surpreendentemente jogam na televisão e nos jornalões a discussão contraditória: "Precisamos DIMINUIR O TAMANHO DO ESTADO, com esse tamanho é impossível administrá-lo". Desmentem a eles mesmos, o próprio FHC à frente, e logo atrás dele o servo, submisso e subserviente Alckmin. FHC mudou a ótica da ética, quer (ou tenta) se explicar, não consegue. Quem destruiu o que pertencia ao povo não tem salvação.

O presidenciável por mais uma semana (domingo já não será mais) Geraldo Alckmin, mediocríssimo, sem convicção e sem força de expressão, se enrola todo, não sabe o que fazer, mergulha na contradição: "Não vou PRIVATIZAR NADA, mas sou a favor delas". Além de tudo, covarde. Se é a favor das privatizações, deveria assumir e dizer: "VOU CONTINUAR A PRIVATIZAR, ESSE É O PROGRAMA DO MEU PARTIDO. DAREI CONTINUIDADE AO QUE O PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO NÃO PÔDE TERMINAR".

Agora surge outro aspecto calamitoso do governo FHC: o APAGÃO, fonte de mais escândalos e irregularidadss, mais prejuízos para empresas brasileiras. Esse assunto foi ligeiramente sugerido na época, mas FHC no Poder era absoluto. Agora, quem faz a revelação pública é Pinguelli Rosa, que foi presidente da Eletrobrás. (Foi um péssimo presidente, mas conhece os fatos. Pior do que ele só o atual presidente da Eletrobrás. Só que Pinguelli é honesto).

Denúncia comprovada. Em 2001 houve o APAGÃO, FHC teve o cinismo de dizer que não sabia de nada. Depois de "informado", FHC impôs um racionamento de 20%. Todos, comércio, indústria, serviços e a população inteira, tiveram que cumprir. O que fez FHC, "generosamente"? Aumentou as tarifas de energia TAMBÉM EM 20%.

Mas esse aumento foi apenas para as DISTRIBUIDORAS, multinacionais e particulares, que GANHARAM 8 BILHÕES A MAIS. As geradoras, que são estatais (com exceção da Tractebel, no Sul) não tiveram aumento algum, tiveram que ficar com o prejuízo. Essa discriminação atingiu Furnas, Chesf, Eletronorte.

PS - Aceitemos que FHC NÃO SABIA DO APAGÃO. Mas é impossível confessar que não sabia do aumento de 20% para as MULTINACIONAIS e de ZERO para as estatais. Que farsante.

PS 2 - Esses 8 BILHÕES DOADOS às multinacionais de energia, nada a ver com o tamanho do Estado. Tem a ver, e muito, com o tamanho das contas bancárias.

De Hélio Fernandes/Tribuna da Imprensa

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração