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quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Serra enfrenta saia justa e trata mau o eleitor


Não adianta o leitor procurar por está notícia nos grandes jornais como Estadão, Folha ou Uol. Não vai encontar uma única linha contra Serra. O único jornal que teve coragem de públicar essa matéria foi aqui o Diário do Grande ABC.

Um campo minado. Foi o que o candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra, encontrou no corpo-a-corpo nesta terça-feira à tarde na favela Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, a segunda maior da cidade, com 80 mil habitantes (perde apenas para Heliópolis, na divisa com São Caetano). Durante os 40 minutos em que caminhou pelas ruas – a maioria sem asfalto, Serra ouviu inúmeras queixas e até cobranças de promessas feitas por ele quando se candidato à Prefeitura de São Paulo, em 2004.

Nem mesmo os cabos eleitorais de candidatos a deputado conseguiram blindar o governável de ouvir de perto reclamações dos moradores.

A principal saia-justa enfrentada por Serra foi causada pelo aposentado João Fernandes, que reclamou da falta de professores na escola municipal Dom Veremundo Toth, no próprio bairro, onde seu filho cursa a 5ª série.

Quando o tucano se aproximou de seu veículo para ir embora, o aposentado – que disse ser eleitor de Lula e Mercadante – cobrou diretamente do tucano. “Meu filho vem para casa todo dia cedo porque não tem aula. Isso é um absurdo.” Querendo se livrar do morador, Serra respondeu: “O problema é do professor”. Não satisfeito, o aposentado retrucou: “Não. O problema é do senhor, que foi prefeito dessa cidade”.

Sem graça, o candidato pediu que um de seus assessores ligassem para o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. Serra pegou o celular e o entregou ao morador: “Fala aqui com o secretário” e foi embora, deixando o reclamante ‘falando sozinho’ com o titular da pasta de Educação.


Helena

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