O novo coordenador da campanha do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, afirmou não estar preocupado com a possibilidade de que o caso do dossiê Vedoin tenha repercussão negativa na campanha. Para ele, a maior parte do povo já "fez sua opção", que seria reeleger Lula. "Quem vai votar nas eleições presidenciais não é a Bolsa de Valores, mas os 126 milhões de eleitores", insistiu ontem, ao responder a perguntas sobre os possíveis efeitos da crise.
"Independentemente do trabalho que a oposição possa fazer - e a oposição está no seu papel, de fazer marola -, o eleitorado tem discernimento", declarou, garantindo que nada mudará na campanha. "Temos de parar com a questão de dizer que os eleitores brasileiros são imbecis, que não entendem, que se deixaram comprar pelo Bolsa-Família. Isso é uma forma de menosprezar o povo. O povo está muito consciente. Vai fazer sua opção, em grande parte já fez, e estamos muito tranqüilos com o resultado eleitoral."
Antes da entrevista, ele participou do Fórum Especial 2006 "Projeto de Brasil - opções de país e opções de desenvolvimento" no Instituto Nacional de Altos Estudos, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Lá, Garcia defendeu o Bolsa-Família da acusação de assistencialismo: "Proponham concretamente para aqueles que recebem essa "caridade": esperem 10 anos que vamos formular políticas educacionais e de qualquer natureza para resolver o problema de vocês."
Helena
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