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quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Eu prendo. Bato. E arrebento. E dai?


A iniciativa do Ministério Público de pedir a prisão preventiva dos seis pessoas envolvidos no dossiê provocou ontem a reação de policiais federais. O superintendente da PF no Mato Grosso, Geraldo Pereira, criticou o procurador Mário Lúcio Avelar, autor do pedido. A prisão não pôde ser cumprida por causa da lei eleitoral, que impede prisões (a não ser em flagrante) cinco dias antes e até 48 horas depois do pleito. Segundo ele, a divulgação do pedido vai dificultar a prisão dos acusados.

- A Polícia Federal não entendeu como necessária a prisão, tanto que não pediu, e é muito fácil pedir prisões em momentos que não se pode prender e depois acusar a PF. Ontem,Lúcio Avelar - que na noite de terça-feira havia negado ter pedido a prisão dos 'petistas' - confirmou a iniciativa, mas evitou comentar as razões: - O Ministério Público Federal (ele) achou que era conveniente e acabou.disse Lúcio Avelar. Perguntado se havia ocorrido alguma falha no procedimento, Avelar reagiu: - Não fui eu quem implantou o calendário eleitoral.

O procurador ainda atacou a imprensa: - Imprensa é assim: se não prende o procurador é mole, é do partido tal... Se prende, também critica.

Helena

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