Em comício realizado hoje pela manhã, na cidade de Osasco, São Paulo, o presidente Lula, fêz comentários sobre a oposição e os principais oponentes na sua campanha pela permanência no Palácio do Planalto. O presidente também disse que não pretende responder aos ataques dos seus adversários.
"Podem provocar, podem baixar o nível da campanha o quanto quiserem, podem colocar quantas denúncias quiserem na televisão, que eu não vou mover uma palha para eles, porque vocês moverão o paiol inteiro por mim", disse, em discurso para cerca de 10 mil pessoas..
O presidente falou sobre Geraldo Alckmin (PSDB), e do candidato ao governo de São Paulo, o também tucano José Serra, sem esquecer do senador Artur Virgílio (PSDB-AM) que, ameaçou dar uma surra no presidente. "O senador que disse um dia que iria me bater é candidato ao governo no Estado do Amazonas. Enquanto eu tenho 72% de votos no Estado do Amazonas, ele tem apenas 3% como candidato à governador", disse, ressaltando que essa é uma demonstração de que "o povo está muito mais atento do que se imagina".
Sobre Alckmin, Lula usou o exemplo da educação e disse que Alckmin do PSDB preferiu investir o dinheiro público na construção de unidades da Febem, deixando o sistema Educacional em São Paulo em segundo plano. "Fizemos no ano passado a Prova Brasil, envolvendo 41 mil escolas e 3,5 milhões de alunos da 4º e da 8º séries. Sabe o que aconteceu na Prova Brasil ? São Paulo não participou", disse. "São Paulo não participou (da Prova Brasil), talvez, com medo, porque o discurso da qualidade do ensino que eles fizeram a vida toda talvez não aparecesse na prova", disse.
Segundo presidente, o motivo da ausência de São Paulo na avaliação ficou claro no resultado do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Mas como Deus escreve certo por linhas tortas, nós fizemos o Enem. E qual foi o resultado do Enem ? São Paulo, ao invés de ser o primeiro colocado em qualidade de ensino, foi o oitavo Estado", lembrou.
O presidente lembrou a ligação feita por Serra, numa entrevista recente à televisão, entre o sucesso limitado do ensino público paulista e o fluxo migratório para a metrópole . "Não posso admitir que ainda possa existir gente no maior Estado da Federação, no Estado mais rico, que vá em um programa de televisão e possa vomitar preconceito contra o povo nordestino, que tanto ajudou a construir esse País", disse Lula.Para o Presidente Lula, possivelmente, essas pessoas também nutrem um preconceito por ele, por ser "um nordestino que chegou à presidência da República".
Helena
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