
O simples fato de um arrecadador de um candidato presidêncial estar em suspeita é notícia, e das fortes. Por muito menos, os jornais atazanaram a vida do prefeito de Diadema, José Fillipi, que assumiu a tesouraria da campanha do presidente Lula à reeleição. E se o arrecadador de recursos do PT estivesse na lista dos sanguessugas? Os grandes jornais não se interessariam pela pauta? Dariam apenas um registro no meio das reportagens sobre a máfia das ambulâncias, sem um mísero título vinculando uma coisa à outra?
E será que nenhum jornalista vai perguntar a Geraldo Alckmin se ele acredita na palavra de Kapaz ou na do empresário Luiz Antonio Vedoin, que acusou o ex-arrecadador da campanha tucana?
Helena
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