De olho na eleição de 2010, Serra e Aécio pressionavam o partido
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, autorizou seus aliados a aprovarem ainda neste ano o fim da reeleição e pôr um ponto final na polêmica. Diante disso, o conselho político de sua campanha, que se reuniu ontem, agiu rápido: na quarta será votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado emenda do petista Sibá Machado (AC) acabando com a reeleição. O relator será o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE).
Com a iniciativa, o partido tenta acalmar os dois principais cabos eleitorais do presidenciável: o governador Aécio Neves, de Minas, e o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra. Ambos têm planos de concorrer ao Planalto em 2010 e são fortes candidato, mas poderiam ficar fora do páreo daqui a quatro anos em caso de manutenção do instituto da reeleição. Mais que Aécio, Serra ficou incomodado com a declaração de Alckmin de que não trabalharia pelo fim da reeleição e reforçou as pressões.
Na reunião do conselho político, Alckmin foi firme e disse que seria incoerente de sua parte se, agora, depois de reeleito ao governo de São Paulo, defendesse o fim da reeleição. Em relação à duração do mandato, reafirmou que, mesmo sem reeleição, prefere a manutenção dos quatro anos. A emenda de Sibá aumenta o mandato para cinco anos. Além de alterar esse dispositivo, Tasso pretende fazer ressalva para os atuais prefeitos que têm mandato até 2008. Assim, os de primeiro mandato ficariam liberados para concorrer à reeleição. Alckmin tem mesmo que lembrar que são 12 anos que ele ocupa cargo de governador em São Paulo. Mas um demagogo!
Helena
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