Criticados por representantes do movimento negro, que os acusam de ter retardado a votação do projeto de Lei de Cotas na Câmara, líderes do PFL reagiram ontem afirmando que o assunto é polêmico e merece ser mais bem debatido. O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), citado diretamente por frei David Raimundo dos Santos, do movimento Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), disse: "Não sei quantos votos ele teve para ocupar uma cadeira na Câmara. Mas eu tive 120 mil e sei que o assunto é polêmico demais para ser votado sem uma exaustiva discussão. A própria comunidade acadêmica do País está dividida, como se viu em dois recentes manifestos." Como se vê demagogia pouca é bobagem para o PFL.
Para a deputada Iara Bernardi (PT-SP), que participou de comissões que analisaram o projeto, o assunto já foi exaustivamente debatido em seminários na Câmara e poderia ter ido para o Senado. Ela disse ainda que PFL e PSDB só mostraram interesse no final das discussões, quando apresentaram requerimento para que fosse a plenário. A deputada acredita que o projeto será aprovado, assim como no passado se aprovou a lei que estabelece cotas para mulheres nos partidos.
Helena
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