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terça-feira, 11 de julho de 2006

Reunião ministerial no Planalto


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz hoje no Palácio do Planalto a primeira reunião ministerial do ano. O encontro, Lula pretende municiar a equipe com dados positivos do governo e também instruí-los sobre o comportamento a ser adotado durante a campanha para não ferir a legislação eleitoral. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, a primeira parte da reunião será dedicada à legislação eleitoral e a segunda parte sobre a gestão do governo. Na reunião, o presidente Lula dirá que o governo deve manter o ritmo de trabalho mesmo durante o período eleitoral. “O governo deve funcionar tranqüilo, de maneira previsível, sem abrir mão dos programas que está trabalhando, das iniciativas que está realizando, porque o país não pára com as eleições. Como o país não pára, o governo também não pode parar”, afirmou Tarso Genro.

Quase um terço dos ministros participará pela primeira vez deste tipo de reunião. Desde o início do ano, nove representantes do primeiro escalão foram substituídos. Em abril, oito ministros deixaram os cargos para poder concorrer nas eleições de outubro. Na semana passada, foi a vez do Ministério da Agricultura ganhar um novo comandante. Saiu Roberto Rodrigues e entrou Luiz Carlos Guedes Pinto. Na reunião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fará uma exposição sobre os avanços que o governo considera ter obtido na economia. Depois, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai apresentar as principais ações do governo, principalmente na área de infra-estrutura.

O objetivo é que todo o primeiro escalão e os líderes da base aliada no Congresso estejam prontos para divulgar as realizações do governo durante a campanha eleitoral . O presidente Lula fará o encerramento da reunião, que deve se estender durante todo o dia, com pausa apenas para o almoço. A primeira parte da reunião, segundo Tarso Genro, servirá para “orientar o governo para que se comporte de maneira adequada durante o processo eleitoral”.

Como o país não pára, o governo também não pode parar

Helena

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