Em tempo de briga por votos, a oposição pôs ontem o governo Lula numa sinuca de bico e está montando armadilha para o Presidente Lula perder votos, eles, da oposição vê nessa demagogia eleitoreira a única fonte em que Alckmin possa tirar votos de Lula: no mesmo dia em que o presidente da República vetou reajuste de 16,6% nas aposentadorias e pensões maiores que um salário mínimo, o percentual reapareceu na Câmara, por intermédio de uma emenda do líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), à Medida Provisória 291. Com isso, passa a ser grande o risco de o Congresso aprovar novamente o aumento para os aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e obrigar Luiz Inácio Lula da Silva ao desgaste político de barrá-lo pela segunda vez seguida em plena campanha eleitoral.Ne verdade eles do PFL e PSDB não estão nem um pouco preocupados com o aumento dos aposentados, estão sim preocupados com os votos que o Presidente possa perder com o veto, ou com os votos eles possam ganhar com esse desgaste.
O percentual proposto pela oposição gera gastos extras de R$ 7 bilhões por ano, dinheiro para o qual não há fonte prevista e nem há dinheiro. Em meio à disputa, os líderes de todos os partidos se reuniram ontem à tarde no gabinete do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para tentar negociar o fim do impasse em torno da MP 291, que tranca a pauta de votações. Sabendo que mesmo os aliados do governo tendem a votar pelos 16,6% se forem chamados ao plenário, o tucano Jutahy Júnior (BA) tentou articular uma saída honrosa para o Planalto. Aceitou que a votação seja feita simbolicamente – de forma que a presença dos parlamentares não é necessária, só a dos líderes.
Com este procedimento, está garantida a vitória da maioria. Basta que o líder do governo anuncie no microfone a posição oficial pelos 5%, contra os 16,6%.PFL e PSDB apostam e quer o desgaste político atingiria a ambos, mas não ao presidente da República. O líder do governo, Beto Albuquerque (PSB-RS), aceitou na hora a proposta tucana. Mas o petista Henrique Fontana (RS) calou-se, num sinal claro de que não assinaria tal acordo. “Os encantos eleitorais falam mais alto que a responsabilidade”, atacou Albuquerque, após o naufrágio da articulação.
"Quero saber de onde vão sair os R$ 12 bilhões em despesas extras”, Porque tucanos e pefelentos não explica isso para os aposentados?
Helena





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