Cotado para ser vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela reeleição, Ciro Gomes não deixa de lado as críticas à gestão petista e defende que um documento seja firmado entre seu partido, o PSB, e o PT quando a aliança entre as duas legendas for consolidada. A definição das metas conjuntas poderá trazer uma nova Carta ao Povo Brasileiro, nos moldes da construída em 2002.
"O que a acho necessário é ter clareza para o povo. Não sei se é necessária uma carta, com essa linguagem específica. O que precisa é ter definição e compromisso com o projeto nacional de desenvolvimento. Esse projeto está em fase embrionária, mas os preconceitos e interdições ideológicas forma superados, por conta da racionalidade com que o presidente tem conduzido as questões de macroeconomia", afirmou ontem, durante um evento promovido pelo PSB em São Vicente (SP).
Ciro Gomes disse que, apesar de conversar sempre com o presidente Lula, a definição do vice na chapa petista será feita "na última hora" e que ele " deve estar livre de qualquer ingerência e qualquer pressão para se definir". Hoje, o presidente do PT, Ricardo Berzoini deve se encontrar com o presidente do PSB, Eduardo Campos, e com o do PCdoB, Renato Rebelo. O ex-ministro não descarta a escolha do PMDB para a vaga, para facilitar a governabilidade em um eventual segundo mandato de Lula
Helena
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