TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul comprou, por R$ 135.800, um microônibus de uma empresa de fachada usada pela máfia dos sanguessugas. A compra foi feita por um pregão eletrônico em 2002.
Segundo a Polícia Federal, auditorias da Receita Federal realizadas em julho e setembro de 2002 apontaram que "não havia nenhuma empresa instalada e em atividade no local indicado como sede" da Santa Maria Comércio e Representação, que vendeu o microônibus.
Para o tribunal, a empresa existia: "Em 21 de dezembro de 2002, foi feita uma visita à sede da empresa fornecedora, tendo sido encontrado o veículo ainda em fase de fabricação", diz relatório de 2003 do TRE-MS.
Segundo a PF, a Santa Maria era usada para movimentar dinheiro da quadrilha que usava emendas parlamentares para desviar dinheiro do Orçamento da União, por meio da compra de ambulâncias superfaturadas. Nos anos seguintes, após início de fiscalização da Receita, zerou as contas.
A Santa Maria enviou para representá-la no pregão, no TRE, o empresário Sinomar Martins Camargo, que foi preso na Operação Sanguessuga.
Helena
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