O Ministério Público Federal em São Paulo calcula que o julgamento do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e outros 18 executivos do Banco Santos deva demorar de seis a oito meses. Ontem, mais uma vez o hábeas-corpus revogando sua prisão preventiva não foi concedido. Enquanto isso, Cid Ferreira deverá continuar preso até seu julgamento em primeira instância. Ele é acusado de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, remessa ilegal de divisas e formação de quadrilha.
Desde sexta-feira, Cid Ferreira está preso na Polícia Federal em São Paulo por ordem do juiz da 6 Vara Criminal, Fausto Martin de Sanctis. No despacho, o juiz alega que o ex-banqueiro estava ocultando obras de arte e obstruindo a Justiça ao pressionar autoridades do paraíso fiscal de Antígua, no Caribe, para que não enviassem informações sobre suas operações internacionais. A partir de hoje, se nada for decidido sobre o hábeas-corpus, a PF pretende transferir o preso para uma unidade do sistema penitenciário estadual.
Helena
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