O advogado da gráfica Genus Ltda, Almino Afonso Fernandes, confirmou que a nota promissória dada em caução para garantir a discussão judicial em torno da dívida do PSDB com a empresa que ele defende, foi assinada, de fato, pelo senador Antero Paes de Barros, na campanha de 1998, na qual ele foi eleito para uma das duas vagas para o Senado.
"A promissória existe, realmente, e está acosta às folhas 29 da medida cautelar ajuizada pelo próprio PSDB com intuito de dar continuidade à discussão judicial. E se a assinatura não é do senador, que era presidente do partido, o PSDB deve explicações à Justiça", pondera Almino Afonso.
Em depoimento prestado ao jornal Folha do Estado, o senador afirmou que "não havia assinado nenhuma promissório e que não conhece a dívida". Para Almino Afonso, "se o senador morasse nos Estados Unidos e se no Brasil o perjúrio fosse crime, o parlamentar, além de ser um grande pinóchio (boneco cujo nariz crescia a cada mentira), estaria recolhido sob a proteção do Estado".
A dívida do PSDB com a Genus é decorrente da campanha eleitoral de reeleição do ex-governador Dante de Oliveira e seu grupo político em 1998. No decorrer da semana, a Justiça de Mato Grosso emitiu uma carta precatória para o Juizo de Brasília determinando a penhora do Fundo Partidário do PSDB para o pagamento da dívida, que hoje é de R$ 1,69 milhão".
O advogado também pediu penhora dos bens dos membros da executiva do PSDB com base no próprio Estatuto do partido, que prevê a soliedariedade de qualquer détido aos integrantes da cúpula partidária.
Não bastasse a nota promissória, a dívida foi confirmada pelo ex-presidente da sigla, Luiz Soares, à época vice-prefeito de Cuiabá, em 2003, tornando o débito indsicutível. Em matéria veiculada no Olhar Direto, em abril de 2003, Luiz Soares confirmou a existência do trabalho realizado pela gráfica Genus, de propriedade do ex-senador Louremberg Nunes Rocha PSDB, hoje secretário de Assuntos Políticos do governo Blairo Maggi (PPS).
Helena
Com informações do Olhar Direto
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