Pages

sábado, 4 de março de 2006

A PROVA DE QUE ROSINHA MENTE


A operação para o controle do tráfico de drogas na Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), criada em 2005 e coordenada pela Polícia Federal brasileira, foi destacada como um exemplo para outros países pelas Nações Unidas. O órgão divulgou na última sexta-feira o relatório anual de 2005 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), uma organização independente que monitora a aplicação das convenções internacionais para o controle de drogas e auxilia a ONU nesse tema.

O relatório cita o Brasil em nove dos cerca de 650 parágrafos do documento. Como pontos positivos, o texto destaca a operação conjunta para o rastreamento de drogas realizada pelo Brasil em conjunto com a Argentina, Venezuela, Bolívia e Chile. Também ganhou destaque a Operação Seis Fronteiras, que uniu Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, bem como os Estados Unidos, contra o desvio de produtos químicos usados na fabricação de cocaína e heroína. "Não podemos imaginar que uma mudança radical na forma de combater vai ser uma solução imediata. Não existe solução mágica, não existe solução fácil, é um problema para ser enfrentado de forma cautelosa, inteligente, em longo prazo e progressiva", afirma o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix.

Por último, o relatório cita o Projeto de Lei n.º 7.134/2002, que trata da prevenção do uso e abuso de drogas e da repressão ao tráfico ilícito. O projeto já foi aprovado pela Câmara e aguarda votação no Senado. Para o general, a lei é importante porque atualiza uma legislação que já possui mais de três décadas.
"Um detalhe importante é a separação da figura do traficante da figura do usuário. Achamos que é uma coisa extremamente importante, porque um é o homem que lucra e utiliza atividades ilícitas para seu próprio benefício, o outro é mais uma vítima".

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração