Num encontro que a imprensa pessebista dá o tom de bem-humorado com Geraldo Alckmin, apesar da disputa interna do PSDB pela escolha do candidato à Presidência da República, o prefeito de São Paulo, José Serra, aproveitou para dar sua colaboração à crítica feita na véspera pelo governador paulista ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele leu nos jornais que Alckmin disse que Lula é o anti-Juscelino. Aí ele ficou pensando por quê? Ele é o anti-Juscelino porque são “5 anos em 50” (?) nessa lentidão, completou.
É uma ironia sem sentido, já que o lema de JK era 50 anos em 5 (grifo meu).
Se compararmos o que Serra disse, sobre “5 anos em 50 nessa lentidão”, podemos ver que até nisso Lula ganha, já que o governo de FHC, pode ser considerado “o atraso de 80 anos em 8”.
Mas o eleitor não quer saber de fofocas de campanha. Não vê com bons olhos essa sessão de futricas de dois candidatos, que até contribuíram para o rebaixamento de uma escola de samba para a segunda divisão, tamanha é a antipatia que demonstram ao eleitorado.
O eleitor está mais interessado em saber como problemas do país serão resolvidos. Ele rejeita veementemente campanha de denuncismo e esse tipo de crítica sem graça, e acha que faz parte de um jogo denunciar um ao outro. Se focar nisso, a campanha perde seu conteúdo.
Não poderá o candidato do PSDB fugir do escândalo da LISTA DE FURNAS, que já começa a incomodar. A lista de furnas é comparada pela mídia ao o “bode” que foi colocado na sala. Mas o fedor desse bode já está exalando pela vizinhança e começa a incomodar muita gente.
Quando descobrirem de quem é o bode, e o que esse bode pode revelar, vai haver choro e ranger de dentes.
Tom Cruz
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