O governo está estudando alternativas para baratear o custo do acesso à internet para quem não tem banda larga e usa o telefone convencional para se conectar. A preocupação com a possibilidade de aumento da conta de telefone pelo uso da internet levou o governo a adiar por um ano a implantação da cobrança por minuto, e não mais por pulsos, das ligações locais da telefonia fixa. A medida entraria em vigor no dia 1º de março.
Uma das outras medidas em estudo é criar um serviço, com tarifa fixa, para uso ilimitado da internet, em qualquer horário, a um preço que pode variar de R$ 12,00 a R$ 15,00. Ainda não se sabe de se esse valor será pago à parte ou pode estar incluído na taxa de assinatura básica do telefone, que custa hoje R$ 40,00 e dá direito a 100 pulsos em ligações locais ou conexão à internet.
Outra proposta em estudo, segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, é ampliar o horário em que o usuário paga apenas um pulso (cerca de dois minutos) para ficar conectado pelo tempo que quiser. Esse horário mais barato, que hoje vai de meia-noite às seis da manhã, começaria mais cedo, às 21 horas. "Um jovem tem que esperar até meia-noite para entrar na internet?", questionou.
O governo quer resolver ainda o problema de quem mora no interior e tem que fazer ligações interurbanas para se conectar. A idéia é criar um sistema diferente de encaminhamento da conexão à internet para que ela seja tarifada como ligação local. Esse projeto já vinha sendo estudado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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