Antes de ser divulgada a explosiva e surpreendente pesquisa CNT/Sensus, tão contestada pelos dirigentes tucanos, pelo prefeito Cesar Maia , pelo pré-candidato Anthony Mateus e pelo ARTHUR TARADO GARDENAL VIRGÍLIO (grifo meu), que tentaram todas as formas para desmoralizar os resultados, já se sabia que os números eram verdadeiros.
O presidente Lula voltara mesmo a ter viés de alta, com José Serra em viés de baixa. E os dois itens, acentuados e confirmados.
Essa realidade desmoraliza análises pré-fabricadas do "cientista político" Antonio Lavareda, subitamente catapultado para a fama pelos obedientes colunistas que ainda seguem as ordens de Fernando Henrique Cardoso. De repente, como dizia Vinícius de Moraes, não mais que de repente, Lavareda se transforma num mago da análise das pesquisas, citado a todo momento pelos jornalões.
Diante da derrocada de José Serra e da ressurreição de Lula, Lavareda fez de tudo e arranjou fórmulas mirabolantes para reavivar o fogo das esperanças da cúpula do PSDB. Nesse esforço incandescente e autocarburante, Lavareda justificou a velha piada de que a estatística é a arte de distorcer os números até que eles confessem.
Mas sua tese acabou reduzida a cinzas.
Duas semanas antes da divulgação da pesquisa CNT/Sensus, o jornalista João Roberto Marinho, sucessor do pai no comando das Organizações Globo (embora não seja o filho mais velho, o que de certa forma repete na vida real o genial da obra de Mario Puzzo), já fora informado pelo diretor-presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, de que o quadro revertera e Lula estava na frente, folgado. E com tendência visível de crescimento. E como só existem ou existirão candidatos do PT-PT (Lula) e do PSDB-PFL (que ninguém sabe quem será), só pode crescer em cima desse "adversário".
Tom Cruz
(texto adaptado de Hélio Fernandes)
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