O PFL entrou com mais um processo no Conselho de Ética Pública. Desta vez contra o Ministro do Trabalho Luiz Marinho. O líder do partido, Bornhausen, parece que se incomodou com uma suposta declaração do ministro acusando-o de "ter saudades de Hitler".
O argumento que ele usou para a ação foi achar incongruente o presidente Lula manter em sua equipe um auxiliar em tão alto posto 'que não sabe se controlar nem manter respeito no trato com outras autoridades públicas'. Borhausen ordena que 'depois do puxão de orelha' do Conselho, recebido pelo ministro, a Polícia Civil e o Ministério Público de Brasília levem para os calabouços todos os envolvidos no 'odioso crime' de representá-lo em poster gigantes por toda a cidade de Brasília, vestido em uniforme com suástica nazista e segurando, com carinho, um exemplar da revista Veja.
Nessas horas eu só me pergunto onde andam os parlamentares petistas que ouvem a oposição ameaçar bater na cara do presidente e nada fazem.
Glória Leite
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