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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PSDB e DEM são contra a queda de juros

No início do mês de julho, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), divulgou em seu site documento no qual criticava o que ele chamou de "maior taxa de juros reais de todo o planeta".

Durante a campanha eleitoral em 2010, a taxa de juros também foi a bandeira do candidato Serra. Na época, Serra disse que: “o Banco Central não é a Santa Sé, ao comentar sobre a autonomia do BC, e completou, “ o presidente deve interferir e opinar: "O presidente tem que fazer sentir sua posição." E ainda prometeu redução das taxas de juros, se fosse eleito presidente da República.

O tempo passou, Serra foi derrotado, e hoje, o PSDB mudou sua visão Agora é contra a redução de juros..Ontem o  jornal nacional, a Globo (veja vídeo abaixo) procurou somente os políticos do PSDB para opinar sobre a decisão do Banco Central de reduzir os juros em 0,5 ponto percentual e para surpresa geral, todos eles, que durante a campanha eleitoral eram favoráveis, hoje com a derrotada de Serra, se mostraram contra a queda de juros.

José Agripino (DEM-RN) , achou melhor não discordar do povo, que é a favor da redução dos juros, tratou de culpar a presidente Dilma. “Fica claro que houve uma interferência do Palácio do Planalto. Passa para o mercado um fato muito ruim de que o Banco Central não é autossuficiente nem autônomo como se imaginava”, opinou o senador José Agripino (DEM-RN).

“O governo contaminou a decisão do banco central forçando uma redução de taxa de juros, num momento de alta inflação, de aumento de gastos do governo com um anúncio de que vai se formar um superávit de dez bilhões, no caso o superávit primário”, declarou o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), líder do partido.

O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, afirmou se disse contra a decisão por que os especialistas não consideram o momento oportuno por causa da inflação

A opinião de quem entende

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros (Selic) foi "muito surpreendente", mas não muda a avaliação sobre a autonomia da autoridade monetária brasileira, afirma o diretor executivo da Fitch Ratings, Rafael Guedes. "Essa visão foi construída a partir de um histórico, apenas a decisão de ontem não altera essa análise", diz. Guedes afirma que o colegiado do BC é composto por profissionais de perfil técnico, que podem ter uma avaliação divergente do mercado sobre o balanço de riscos para a economia. A Fitch elevou a classificação de risco (rating) do Brasil para "BBB" em abril deste ano.

Palavra da presidente

Nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff disse à rádio Congonhas, de Minas Gerais, que o governo mantém uma relação de autonomia com o Banco Central, e que novas decisões sobre aumento ou queda de juros vão depender da conjuntura internacional.
“Pelo Copom, responde o Copom. Eu respondo pelo que o governo federal está fazendo”, disse a presidente.

Veja o vídeo dos tucanos se declarando contra o povo, que apoia a redução dos juros

2 Comentários:

Anônimo disse...

Para os políticos da oposisão, houve interferencia do Palácio do Planalto na autonomia do BC ao baixar as taxas de juros. Então, quem interfere no BC quando as taxas de juros sobem? Os economistas dos bancos privados?
Abraço,
Maria José

Herminio disse...

Todos uns pulhas esses caras da oposição, não merecem créditos por parte da população

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