Reunido com centrais sindicais, o ex-presidentLula debateu a formulação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política. Segundo lideranças, na saída do encontro, entre os vários temas relativos à reforma, foi debatida a possibilidade de instituir um Parlamento especial para alterar a Constituição de modo a regular o sistema eleitoral. O encontro durou mais de duas horas no Instituto da Cidadania, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Além da Constituinte, foi tratado no encontro o financiamento público de campanha - uma posição defendida de forma unânime por sindicalistas -, o fortalecimento dos partidos políticos, a regulamentação dos plebiscitos e a unificação dos pleitos como forma de baratear as eleições. O debate aventou a possibilidade de unificar as eleições para prefeito, governador e presidente da República a partir de 2014.
"Lula acha que deve ser feita uma eleição para fazer uma Constituinte exclusiva", disse o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP). O representante da Força Sindical foi ainda cético em relação à viabilidade da reforma política no caso de serem mantidas as divergências. De acordo com sindicalistas, o tema da crise do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, no governo federal não foi tratado no encontro.
"Cada central apresentou sua proposta e foi colocada a importância do envolvimento da sociedade no processo de reforma política", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva Santos. "Não é uma reforma para o ano que vem, é algo para ficar para a história", disse o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto.
1 Comentários:
E pensar que o PTB que diz representar os trabalhadores usou seu tempo de TV para para desinformar os cidadãos contra o financiamento público . Eles preferem que os políticos sejam alugados pelo poderosos .
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