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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Falência do choque de gestão: Anastasia rasga discurso e usa lei delegada para criar mais 1.314 cargos comissionados

Passada a eleição, o governador Anastasia (PSDB/MG), continuísta de Aécio Neves em Minas Gerias, pede ao eleitor para esquecer tudo o que disse sobre "choque de gestão" na campanha eleitoral e, na calada da noite, cria mais 1.314 cargos comissionados.

Para piorar, a criação destes cargos se deu por lei delegada (carta branca dada pela Assembléia Legislativa governista até 31 de janeiro, para ele mexer com toda a administração estadual por decretos, sem a necessidade de aval do legislativo).

A lei delegada 182, que cria os cargos, foi estrategicamente publicada no Diário Oficial do último sábado, um dia não útil.

Os novos cargos representam:
- aumento de 28,85% no número de cargos comissionados de chefia já existentes;
- do total de cargos comissionados (17,5 mil), o percentual representa um acréscimo de 7,4%.

Enquanto isso, o governador demo-tucano diz não haver dinheiro para reajustes necessário aos funcionários públicos concursados, de carreira.

Descoberto o decreto, o governo tenta justificar dizendo que 700 cargos serão criados para expansão do sistema prisional, até 2014, e "a maioria" dos demais cargos serão para a saúde.

Pode ser até que muitos dos cargos sejam necessários, caso se tratasse de um governo sério comprometido em cumprir as funções de estado e que presta serviços públicos ao cidadão, mas rasga o discurso de choque de gestão feito na campanha eleitoral.

Estadão detona Aécio. Por trás está a briga pelo comando do PSDB.

O jornal Estadão publicou com destaque esta notícia, e ainda chama as leis delegadas pelo nome: "Força ditatorial", coisa impensável contra um governo tucano, a não ser quando está em jogo a disputa para manter o comando do PSDB em São Paulo, mantendo a hegemonia de Alckmin e Serra.

Ao vestir a camisa para fazer Serra presidente do PSDB, o Estadão deu voz até ao líder do PT na Assembleia Legislativa, Rogério Correia:

"O Estado está precisando é de concurso público e não mais cargos comissionados... Além de usar o mês de janeiro, recesso parlamentar e fase de transição entre duas legislaturas, o governo tucano estende a força ditatorial da lei com 'autorizações' sem controle público."

4 Comentários:

VERA disse...

Quando os TROLLS DEMOS-TUNGANOS querem justificar os CRIMES cometidos contra o erário público, por quadrilheiros, tipo o desgovernador do PR, por exemplo, que contratou a famiglia inteira, a peso de ouro, para "trabalhar" em seu desgoverno, eles apelam para os ministérios de LUla/Dilma!!!

VERA disse...

E o TROLL DEMO-TUNGANO que veio criticar o ministro HADAD, deve ser um desses mauricinhos, estudante de escola particular, que acha que as vagas das universidades públicas devem CONTINUAR a ser reservadas aos filhos da burguesia! Vá estudar e conquistar a sua, seu PILANTRA!!! E de que nos adiantou ter um presidente "doutor" se, quando indagado por que liberou os 169 milhões para a quadrilha do Lalau, o FHC-rei-da-privataria respondeu que NÃO LIA O QUE ASSINAVA! E BRUXA do 71-matadora-de-criancinha é a Mônica Serra, seu ENEM BOÇAL!!!

Anônimo disse...

Política do Pará pega fogo e a grande imprensa faz de conta que não há nada acontecendo. Até quando?

Bomba! Bomba! Advogado garante que arquivos dos computadores apreendidos na Cerpasa – em caso de corrupção que envolve o novo governador do Pará – foram alterados pela PF.

O Caso Cerpasa pode sofrer uma reviravolta impressionante: os HDs (discos rígidos) dos computadores apreendidos na empresa, durante uma batida em 2004, teriam sido “mexidos” pela Polícia Federal e, por isso, desqualificados como prova pela Justiça do Trabalho.

Quem garante é o advogado Aluísio Meira, que defendeu a empresa na Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público, na JT.

É num desses HDs que teria sido encontrado o documento “Pendências”, no qual constaria, em detalhes, um acordo da Cerpasa com o governador Simão Jatene e ex-secretários de Estado, para o perdão da enorme dívida fiscal da empresa em troca de um pagamento de R$ 16,5 milhões – em parte para um suposto caixa 2 da campanha eleitoral do tucano, em 2002.


Com a palavra a Polícia Federal, para o bem dessa instituição.

Leia no link abaixo:

http://pererecadavizinha.blogspot.com/2011/01/bomba-bomba-advogado-garante-que.html

VERA disse...

Obrigada, ANÔNIMO!
É isso aí!!!

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