Pages

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pesquisa diz que emprego e renda dão votos á Dilma

Entre os que consideram que a oferta de vagas "melhorou muito", 51% pretendem votar em Dilma e 32%, em Serra...

A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra que a geração de empregos e a melhora da renda são fatores que impulsionam a preferência dos eleitores por Dilma Rousseff, pré-candidata do Presidente Lula à Presidência.

Já o eleitorado descontente com serviços públicos, principalmente na segurança e na saúde, tende a votar majoritariamente no tucano José Serra, diz a pesquisa. Lembrando que essa pesquisa, seguno o Ibope, foi realizada em nível nacional, portanto, fora de São paulo, os leitores não devem saber do caos que se encontra a saúde e segurança pública em São Paulo. Como também não devem saber que a policia paulista é a que mais mata, e o nível de criminalidade cresce a cada dia na capital paulista

Dos entrevistados que consideram que a oferta de empregos "melhorou muito" no País nos últimos dois anos, 51% pretendem votar em Dilma e 32%, em Serra. A vantagem também é larga no segmento para o qual a situação do emprego melhorou "um pouco": 47% a 33%.

No total, 56% dos brasileiros observaram ampliação do mercado de trabalho nos últimos dois anos. As estatísticas oficiais alimentam essa percepção: em abril, a taxa de desemprego ficou em 7,3%, o melhor resultado desde 2002, ano do início da nova série histórica do IBGE.

Consumo

Dilma também lidera no eleitorado que viu seu poder de compra melhorar "muito": 43% a 26%. Entre os que sentiram pouco crescimento da renda, a vantagem da petista sobre Serra é menor: 42% a 37%.

A percepção de ampliação do poder de consumo é generalizada, mas mais intensa na região Nordeste: 77% acham que a situação melhorou e apenas 7% consideram que piorou. Em todo o País, esses índices são de 72% e 11%, respectivamente.

Dilma vê a situação da renda e do emprego como trunfos a explorar na campanha. No programa partidário exibido em maio em rede de rádio e televisão, o PT destacou a geração de postos de trabalho e a ascensão social dos mais pobres no governo Lula

Ainda no campo da economia, o Ibope perguntou aos entrevistados se a vida melhorou no quesito pagamento de impostos. Para um terço do eleitorado, houve piora nos últimos dois anos e 21% disseram ter sentido melhora. Nesse caso, Dilma lidera entre os mais satisfeitos e até entre os que acham que o peso dos impostos ficou igual nos últimos dois anos.

No grupo para o qual a situação dos impostos "piorou um pouco" ou "piorou muito", José Serra vence por 46% a 30% e 51% a 22%, respectivamente.

Combate ao crime. Serra marcou a entrada na chamada pré-campanha com críticas à atuação do governo federal na área da segurança. Segundo ele, há falhas no controle das fronteiras que permitem o ingresso de armas e drogas que alimentam o crime organizado.

Ainda segundo o Ibope, esse discurso encontra eco no eleitorado que percebeu piora na situação da segurança pública nos últimos dois anos. No grupo segundo o qual "piorou muito", o tucano vence Dilma por 46% a 26%. No segmento para o qual "piorou um pouco", a vantagem dele é de 40% a 31%.

Há parcela significativa da população para a qual a situação da segurança não piorou: 29% dizem que ficou tudo igual e 30 %, que houve melhora. Os mais críticos, nessa área, somam 38%.

Na avaliação dos serviços públicos de saúde há uma divisão semelhante do eleitorado: 37% veem melhora, 34% relatam piora e 27% não apontam mudanças na qualidade dá área.
Neste quisito, o eleitorado não deve se recordar que o tucano Barjas Negri esteve envolvido no Escândalo das Sanguessugas, como braço direito de José Serra na liberação da compra de ambulâncias ...(pode ser lido aqui)

O serviço público mais bem avaliado na pesquisa Ibope foi a educação. Para 48% dos entrevistados, o setor melhorou nos últimos dois anos. Outros 25% tiveram opinião contrária e 24% disseram não ter observado diferenças no período. Como nos demais casos, dilmistas se concentram entre os mais satisfeitos e serristas são majoritários no extremo oposto. Dilma lidera com 26 pontos porcentuais de vantagem (55% a 29%) no segmento para o qual a educação "melhorou muito".

1 Comentários:

Edson Júnior (Aracaju / SE) disse...

No Blog do Azenha:

Os porões da privataria

Amaury Ribeiro Jr.

Introdução

"Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do País, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três de seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, têm o que explicar ao Brasil."

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Companheirada, tem muito mais que esse pequeno couvert. Espero que o deputado Gustavo Fruet anexe à sua petição, ou seja lá que instrumento for, apenas essa introdução. Tomara que nossa bancada no Congresso se antecipe a ele e dê entrada em igual convite, ou convocação aos ilustres citados nessa introdução para prestar depoimentos. Como diz o Nassif, é preciso deixar o acessório e partir pro essencial, ou seja, esquecer essa história de dossiê e partir para as revelações levantadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Espero que as sucursais de Serra (JN, VEJA. Folha, etc...) publiquem os acontecimentos em sua integralidade.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração