Pages

domingo, 6 de junho de 2010

Itamar diz que havia projeto da equipe econômica de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa

Em entrevista ao Jornal do Brasil, a Mauro Santayana, o ex-presidente Itamar Franco diz que, em seu governo, cortou pela raiz o projeto da equipe econômica, de privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

O ex-presidente não citou FHC, mas, mesmo no tempo em que ele não foi ministro da fazenda, a equipe econômica era dominada por demo-tucanos.

Ele critica a apropriação do plano real por FHC, dizendo que só aprovou depois verificar e corrigir alguns de seus itens, e que foi ele quem assumiu os riscos políticos. Disse também que Plano Real nada tinha de original, pois foi baseado no Plano Schacht, da Alemanha dos anos 20, e já um pouco adaptado – sem êxito – pelos argentinos, com o Plano Austral.

Sem citar o nome de Serra, Itamar também lembra que os medicamentos genéricos foram adotados pelo seu ministro da Saúde, o médico Jamil Haddad, com sua aprovação, apesar da resistência dos laboratórios. O SUS começou a ser implantado pelo médico Carlos Mosconi, presidente do Inamps em seu governo.

Itamar diz que tais êxitos são atribuídos “despudoradamente” ao governo de seu sucessor (FHC e Serra).

O ex-presidente lembra que, já no cargo de governador de Minas, quando FHC era presidente, teve que resistir à anunciada privatização de Furnas. Quanto a Cemig, teve que retomar na justiça o controle estatal, pois no governo de Eduardo Azeredo (PSDB/MG), com apoio do governo FHC e de José Serra, foi "privatizada" para Daniel Dantas, deixando o consórcio do Opportunity assumir o controle da empresa com apenas 30% do capital votante.

Cristianização de Serra

Itamar disse que sua prioridade é a sucessão em Minas. Não cita o nome, mais apoiará o candidato de Aécio. Sobre rumores de ser vice de Serra, diz que não postulou o cargo. Foi lançado por Aécio, mas a recusa ao nome robustece a decisão de agir, no pleito, conforme a consciência, sem qualquer constrangimento político.

5 Comentários:

MARCIA disse...

É uma cortina de fumaça', afirma Pimentel
Ex-prefeito de Belo Horizonte nega conhecer o ex-delegado Onésimo Souza e diz que não há esquema de espionagem na campanha do PT
Apontado como um dos supostos elos da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) e um esquema de espionagem montado para prejudicar o pré-candidato tucano ao Planalto José Serra, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) diz que está sendo criada uma "cortina de fumaça" para abalar a campanha presidencial petista.

Leia também
Jornalista pede para deixar campanha de Dilma
Líder do PSDB pedirá depoimento de Dadá e Onésimo
'Se ele fez, não foi orientado por nós', diz Dutra
'É uma cortina de fumaça', afirma Pimentel
Negando envolvimento com o suposto esquema, Pimentel disse em entrevista ao iG que tomou conhecimento pela imprensa de um encontro entre o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Souza e o jornalista Luiz Lanzetta, que teria supostamente servido de palco para a contratação de serviços de espionagem. Disse ter pedido explicações e ouvido de Lanzetta que foi o delegado quem ofereceu seus serviços. Os mesmos, disse ele, foram recusados pela campanha.

iG - Como sr. reage a essas novas notícias envolvendo seu nome na suposta produção de um dossiê?
Fernando Pimentel - Eu não tenho a menor ideia de onde tiraram isso. Vejo com muita indignação todas essas declarações, inclusive desse Onésimo. Eu nunca soube de nenhum procedimento dessa natureza e o Lanzetta nunca teve autorização para falar em meu nome.

iG - Há quem diga que isso tudo parte do interior da campanha, que teria a ver com a disputa interna dentro do comando, entre o senhor e alas como a comandada por por Rui Falcão?
FP - Eu não tenho qualquer elemento para confirmar uma coisa dessas. Não posso de maneira alguma aceitar que o Rui Falcão, que é meu amigo há mais de 40 anos, poderia fazer qualquer coisa desse tipo, com o intuito de me prejudicar. Isso tudo é um conjunto de ilações, com o claro objetivo de desviar a atenção do quadro positivo que se criou para a campanha do PT.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/e+uma+cortina+de+fumaca+afirma+pimentel/n1237654

mariazinha disse...

Sempre desconfiei dos demotucanos.
São mentirosos, incompetentes e medíocres.

Sinto que Itamar tenha se afastado de nós, assim como Cristovam. Poderiam dar uma boa contribuição ao nosso GOVERNO; diferentemente de HH e Marina, duas traidoras.

Reg disse...

Nesta reportagem do Jornal do Brasil de hoje, o ex-presidente Itamar relata que ACM pediu uma reunião para fazer uma denúncia e, ao chegar ao gabinete de Itamar, estava toda a imprensa convocada por Itamar para saber do que se tratava a denúncia de ACM.
Liquidou com ACM.
Enquanto isto o PT vai a almoço com inimigo para saber do que se trata.
Como diriam os antigos do interior, assim desacussoa.
Lição número um: não se relacione com o inimigo, pois ele tentará se infiltrar e não vá a festas, churrascos e, principalmente, durma somente com o seu parceiro de fé.
O inimigo, a quadrilha está à espreita e não dorme nunca.

Olga Guimarães disse...

É claro que o Aécio esta apoiando incondicionalmente o Serra, a sua insistência na indicação para vice do ex-presidente Itamar Franco foi somente um episódio isolado de fogo amigo.

Em tempo: acredito em Papai Noel, coelhinho da Páscoa...

Quincas disse...

Esta valorização de dossiês só acontece se for para prejudicar o PT e o Presidente Lula, mas o dossiê do Serra contra Roseane Sarney teve pela mídia uma conotação totalmente diferente e hoje está escondido a sete chaves. A verdade é que a mídia quer o serra porque sabe que pode manipulá-lo, como fez com FHC. Com a Dilma eles sabem muito bem que o buraco é mais embaixo. Ela não é somente inteligente, competente, hidónea, mas também um guerreira e provou isto na luta contra o câncer e na luta armada contra o regime militar, enquanto Serra dava uma de intelectual, sem nunca ter sido. Quincas - Alfenas

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração