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terça-feira, 4 de maio de 2010

Lula exporta desenvolvimento e prosperidade para o Paraguai. Serra e Alckmin, por negligência, "exportaram" o PCC.



"Ao Brasil interessa a prosperidade e a estabilidade de nossos vizinhos. Não nos convém ser uma ilha de prosperidade num oceano revolto. Nossa cooperação será fundamental para derrotar a criminalidade, tenha ela a cara que tiver...

... Ou fazemos a integração da produção, do trabalho, da educação e da saúde para todos, ou a integração será a da ilegalidade, do crime do tráfico de drogas e de armas", afirmou o presidente Lula em seu discurso no encerramento do seminário Brasil-Paraguai: Perspectivas de Comércio e Investimentos na Fronteira, realizado nesta segunda-feira (3/5) em Ponta Porã (MS).

Os presidentes Lula e Lugo (do Paraguai) negociaram o pagamento de preços mais justos, pela cessão da energia de Itaipu não usada pelo Paraguai, resultando no aumento da receita de US$ 125 milhões para US$ 300 milhões. Esse acordo depende da aprovação do Congresso brasileiro.

O Brasil negocia também financiamento e construção de uma linha de transmissão que permitirá transportar energia elétrica até Assunção, acabando com as interrupções do fornecimento na capital e estimulando a industrialização do país.

O Presidente Lula explicou, no programa de rádio Café com o Presidente, que essas iniciativas concretas vão contribuir para irradiar a riqueza e fomentar o progresso do Paraguai, mesmo nas regiões mais pobres e isoladas de seu território, como a fronteira com o Mato Grosso do Sul, reduzindo a também a influência da criminalidade.



Quanto ao tráfico de armas e drogas, o presidente disse, em entrevista, defender uma política de corresponsabilidade entre países produtores, de trânsito e consumidores de drogas ilegais.

Entre as medidas já tomadas, há dez dias, a Polícia Federal renovou os termos de cooperação policial com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) por mais dois anos. O Brasil tem prestado apoio logístico à Senad na erradicação de plantações de maconha. No ano passado, foram destruídos 1 mil hectares de plantações em território paraguaio e com isso foram evitados que cerca de 2 mil toneladas da droga chegassem ao Brasil.

No ano passado, foi iniciada a Operação Sentinela, mobilizando a Receita e polícias federais e estaduais para intensificar a fiscalização de pessoas, veículos, embarcações e mercadorias que circulam nas fronteiras dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Amazonas.

O governo investiu e continua investindo na aquisição de aviões não tripulados e com equipamentos de alta tecnologia, como câmeras de alta definição com visão noturna, para a vigilância de fronteiras.

Os dados vão permitir que as forças de segurança brasileiras possam identificar movimentações suspeitas de pessoas, veículos, barcos e aviões e fazer a abordagem instantaneamente.

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, anunciou que a vigilância das fronteiras serão reforçadas 11 postos da fronteiras, cada um com um contingente de 46 homens da Força Nacional de Segurança, para ficarem de prontidão na região, a postos para executarem operações. O investimento adicional será cerca de R$ 56 milhões.

“A partir daí, uma integração nacional inédita que vamos começar, então a um combate mais sistemático, envolvendo inteligência com relação a estes delitos”, disse o ministro.

As medidas visam conter o avanço da violência e das ações ma região do Primeiro Comando da Capital (PCC), para evitar que se repita o que aconteceu em São Paulo: a
facção criminosa foi criada e se expandiu dentro dos presídios de São Paulo, bem debaixo do nariz dos governos demo-tucanos de Covas, Alckmin e Serra. Por falta de uma política eficiente de Segurança pública naqueles governos, a organização criminosa só cresceu, expandiu-se para outros estados brasileiros e alcançou o Paraguai.

Segundo o ministro, a parceria com o Paraguai é a resposta rápida às expectativas das sociedade brasileira e paraguaia. “Com isso, vamos dar uma resposta muito concreta à entrada de ilegais nas nossas fronteiras. E aí, com as bases, o nosso interesse é em como empreender a cooperação com o país vizinho, a fim de combatermos, em conjunto, estes crimes que atingem os dois países”, disse.

Na semana passada, o senador paraguaio Roberto Acevedo, do Partido Liberal, foi alvo de um atentado na cidade de Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Ele conseguiu escapar apenas com alguns ferimentos, mas dois de seus assessores morreram. Dois brasileiros supostamente membros do PCC foram presos acusados pelo crime.

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