Em primeira mão no Blog "Os Amigos do Presidente Lula" em 09/12/2009 02:00hs
Apesar do vídeo já estar rolando na internet desde o fim de semana passado, e as acusações estão ali ao vivo e em cores, ninguém noticiou uma passagem da maior importância:
A corrupção na imprensa, através da suposta compra do noticiário favorável do Correio Brasiliense pelo ex-governador Joaquim Roriz (PMDB/DF).
Existe um corporativismo e um pacto de silêncio sobre a corrupção da imprensa, mesmo com este vídeo rolando até no "site" da revista Veja.
O ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Deputado Benício Tavares (PMDB/DF) narra um episódio ocorrido com ele em 2003, em que Roriz, junto com o então presidente do jornal Correio Braziliense, jornalista Álvaro Pereira (ex-deputado do PSDB/MG), o pressionaram para contratar a agência de publicidade Marcos de Valério, com intuito de soltar dinheiro para o jornal.
O deputado distrital diz com todas as letras que mandava dinheiro público da Câmara Distrital para o jornal ser favorável à Roriz.
Com Arruda a suspeita sobre o jornal continua
Deu no Observatório da Imprensa: É gritante, salta aos olhos e é, por todos os motivos, desconcertante o jornalismo praticado pelo Correio Braziliense entre os 28/11 e 3/12/2009.
Durante uma semana o principal jornal de Brasília (o mais influente e renomado por sua detalhada cobertura política) mais tentou esconder responsabilidades do governador Arruda do que informar no Mensalão do DEM.
Moradores de Brasília ficariam mais bem informados do que se passava em sua cidade, e também capital de todos os brasileiros, se estivessem lendo jornais de outras cidades como Rio e São Paulo.
Existem situações em que manchetes de jornais, ao serem cotejadas em determinado período de tempo, oferecem uma visão clara sobre os compromissos deste ou daquele veículo de comunicação.
As leituras das manchetes denunciam também o grau de independência e profissionalismo dos veículos. E revelam, acima de tudo, os diversos níveis de compromissos. Leia o artigo inteiro no Observatório, aqui.
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