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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Outras mentiras da imprensa: O PT acabou. Será?

Em São Paulo, o partido reuniu na quadra dos bancários, mais de 5 mil pessoas, no último dia 8:



Que outro partido reúne tanta gente e com tanta vibração?

Outra mentira é dizer que Dilma Rousseff é uma candidata "estranha" ao partido. Não é. Sua candidatura foi lançada meio que para testar viabilidade, mas acabou crescendo e tornando-se quase unanimidade.

A maior dissidência aberta no PT foi com a saída de Marina Silva (Flávio Arns não conta, pois ele era um tucano infiltrado).

No entanto, na sexta-feira, na terra de Marina Silva, o PT do Acre inteiro, estava unido, na inauguração de casas do Nossa Casa, Nossa Vida. O discursos foram todos entusiasmados e confraternizadores. Ninguém fez críticas uns aos outros. Até Tião Viana fez um discurso de lulista desde criancinha (veja aqui em nota anterior).

Então a saída de Marina Silva foi caso isolado, e já planejado há algum tempo.

A imprensa mente, quando diz que o PT acabou, porque ela é serrista, e queria rachá-lo, queria que virassem um bando de meia dúzia de aloprados, a serviço da oposição, contra o governo Lula.

Fracassaram, então escrevem o desejo que eles gostariam que se tornasse realidade.

A imprensa, sob a batuta de José Serra (PSDB/SP), sabe do poder que um governo bem avaliado tem em uma eleição presidencial. Em 1986, quando Sarney estava com a popularidade do plano Cruzado, o PMDB fez barba, cabelo e bigode nas eleições. Em 1994, Itamar Franco, com o plano Real, fez o sucessor, elegeu a maioria dos governadores aliados, e as bancadas do Congresso.

Em 2010, quando a economia deverá estar bombando, a oposição sem discurso, sem proposta e sem projeto terá muita dificuldade.

Os senadores e deputados do PT não tem escolha. Precisam se acostumar com batalhas das quais não tem como fugir.

A regra de lidar com a imprensa terá que ser: falem mal, mas falem de mim [dos parlamentares do PT].

Quando a imprensa serrista fala mal de um parlamentar do PT, toda a blogosfera progressista sai em sua defesa, fazendo o contraponto.

Quando a imprensa serrista fala bem de um parlamentar do PT, é porque ele pisou feio na bola, e a militância fica entre frustrada e revoltada. Não ganha voto demo-tucano e perde votos lulistas.

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