Pages

domingo, 7 de junho de 2009

Azeredo defende interesses de bancos


Já está na pauta da Câmara um projeto de lei, aprovado no Senado, que em tese é positivo. Só em tese. Seu objetivo original era a tipificação de crimes e delitos cometidos na área de informática, criando penalidades para eles. O projeto originou-se na Câmara, foi aprovado e encaminhado aos senadores. Uma série de emendas foi aprovada. A maioria delas obriga os provedores a identificar melhor os usuários. Ótimo. Só que, ao preparar um substitutivo tornado necessário pelo número elevado de emendas, o relator Eduardo Azeredo colocou um jabuti no texto. Escondidinho no meio do projeto está um dispositivo que isenta os bancos de responsabilidade por desvios cometidos por hackers e fraudadores operando via internet. Se o texto for aprovado, pobrezinhos dos correntistas. Ou seja, o senador tucano defende interesses de bancos brasileiro, financiador de Azeredo, em projeto do senador tucano.

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), não contente em entrar para a história como o criador do “valerioduto”, decidiu achar um caminho mais rápido para a imortalidade. O destino reservava-lhe papel mais grandioso, o de ser o senador que tentou aprovar um projeto que exige a identificação dos usuários antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.

O senador teve o financiamento de R$ 150 mil para sua campanha de 2002 da Scorpus Tecnologia S.A. Pois bem. Veja o que uma pesquisa de cinco minutos descobre sobre a terceira maior financiadora da campanha de Azeredo em 2002.Leia aqui no arquivo do blog

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração