Vamos mostrar os motivos do interesse do banco brasileiro, financiador de Azeredo, em projeto do senador tucano. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), não contente em entrar para a história como o criador do “valerioduto”, decidiu achar um caminho mais rápido para a imortalidade. O destino reservava-lhe papel mais grandioso, o de ser o senador que tentou aprovar um projeto que exige a identificação dos usuários antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.
O projeto foi saudado como “demente, absurdo, inconstitucional, orwelliano, ditatorial”, e produto de uma massa encéfalica que não tem a menor idéia de como funciona a internet. O senador teve o financiamento de R$ 150 mil para sua campanha de 2002 da Scorpus Tecnologia S.A. Pois bem. Veja o que uma pesquisa de cinco minutos descobre sobre a terceira maior financiadora da campanha de Azeredo em 2002. No documento estratégico “Building an Information Society”, de janeiro de 2003, está escrito na página 221 que:
“Ao estabelecer links diretos com os provedores de Telecomunicações do Brasil (ao invés de comprar assinaturas de ISPs e distribuí-los entre os clientes do banco, embutindo os custos da assinatura na forma de tarifas mais altas), o Bradesco pôde evitar negociações com intermediários e estruturar o crescimento de uma rede de dados a um custo baixíssimo. Com sua base de usuários em crescimento, o Bradesco avançou em direção ao comércio on-line. O Scorpus é o braço eletrônico do banco e desenvolveu estrategicamente uma carteira on-line. Resumindo: onde ficam os dados de transações on-line, número de cartão de crédito, etc”.
Com os intermediários fora do caminho, adivinhe para quê vai servir ao Bradesco o lobby das empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet nessa tungada na liberdade individual das pessoas, que consta no projeto do senador Azeredo. Está revelado o interesse do Bradesco, financiador de Azeredo, nesse projeto. Quando a Receita Federal decidiu ampliar seus serviços na internet, adivinhe qual empresa chamou para garantir os certificados digitais. Isso mesmo: o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro – do qual Azeredo foi presidente. Desde 2001, com a criação da Infra-estrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil), a empresa passou a emitir certificados para órgãos da Administração Pública Federal. O negócio foi tão lucrativo que a empresa apostou no novo negócio e começou a oferecer a certificação como um produto para seus clientes.
O projeto foi saudado como “demente, absurdo, inconstitucional, orwelliano, ditatorial”, e produto de uma massa encéfalica que não tem a menor idéia de como funciona a internet. O senador teve o financiamento de R$ 150 mil para sua campanha de 2002 da Scorpus Tecnologia S.A. Pois bem. Veja o que uma pesquisa de cinco minutos descobre sobre a terceira maior financiadora da campanha de Azeredo em 2002. No documento estratégico “Building an Information Society”, de janeiro de 2003, está escrito na página 221 que:
“Ao estabelecer links diretos com os provedores de Telecomunicações do Brasil (ao invés de comprar assinaturas de ISPs e distribuí-los entre os clientes do banco, embutindo os custos da assinatura na forma de tarifas mais altas), o Bradesco pôde evitar negociações com intermediários e estruturar o crescimento de uma rede de dados a um custo baixíssimo. Com sua base de usuários em crescimento, o Bradesco avançou em direção ao comércio on-line. O Scorpus é o braço eletrônico do banco e desenvolveu estrategicamente uma carteira on-line. Resumindo: onde ficam os dados de transações on-line, número de cartão de crédito, etc”.
Com os intermediários fora do caminho, adivinhe para quê vai servir ao Bradesco o lobby das empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet nessa tungada na liberdade individual das pessoas, que consta no projeto do senador Azeredo. Está revelado o interesse do Bradesco, financiador de Azeredo, nesse projeto. Quando a Receita Federal decidiu ampliar seus serviços na internet, adivinhe qual empresa chamou para garantir os certificados digitais. Isso mesmo: o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro – do qual Azeredo foi presidente. Desde 2001, com a criação da Infra-estrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil), a empresa passou a emitir certificados para órgãos da Administração Pública Federal. O negócio foi tão lucrativo que a empresa apostou no novo negócio e começou a oferecer a certificação como um produto para seus clientes.
3 Comentários:
faltou um unico detalhe,o elo entre o bradesco e eduardo azeredo e seu filho renato penido de azeredo,advogao do bradesco,uma vergonha!
Fiscalizar a "familia" AZEREDO é o caminho mais curto para descobrir as falcatruas de EDUARDO AZEREDO.Basta ver os clientes do seu filho RENATO PENIDO DE AZEREDO(advogado),para descobrir o motivo da obsessão de EDUARDO AZEREDO com o AI5 digital.Já descobrir o motivo do rancor e raiva de EDUARDO AZEREDO com o corajoso MARCO AURÈLIO CARONE,só através de uma pessoa:HELOISA AZEREDO
Até mesmo os adversarios politicos admitem,LULA entre várias qualidades tem como destaque,o amor e respeito com a FAMÍLIA,não somente a sua,mas também com a do próximo.Que fique o exemplo para a "familia" de EDUARDO AZEREDO.
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