Se Gilmar Mendes já era problema no STF, se preparem, porque, agora, a oposição aparelha outro órgão: o TCU (Tribunal de Contas da União).
O órgão, apesar de se chamar tribunal, é vinculado ao poder legislativo, e fiscaliza as contas do governo.
A corpo técnico do tribunal é considerado eficiente, mas quem julga e faz acórdãos são os ministros.
E é nesses ministros que residem os problemas.
Nada contra fiscalizar as contas dos gestores públicos, pelo contrário, é imprescindível.
Mas esse tribunal malcomunado com a oposição, cria problemas artificiais para atrasar obras do PAC, e cronogramas de investimento. No final dá em nada, mas o estrago para o cidadão brasileiro fica feito, com obstrução e atraso na geração de empregos, no desenvolvimento e na implantação de programas sociais.
O presidente do tribunal é Ubiratan Aguiar. Ninguém menos do que um ex-deputado do PSDB do Ceará, da bancada do Senador Tasso Jereissati.
Outro ministro que julga as contas do governo é José Jorge, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin em 2006. Ex-senador do DEMos de Pernambuco.
Segue a lista, Aroldo Cedraz, quadro do antigo PFL baiano, da bancada de ACM.
Outros ministros estão com problemas na Polícia Federal, o que tem causado suspeitas de retaliação contra o governo.
O caso do ministro Valmir Campelo está bem descrito em nota de Luis Nassif de 29/03/2009.
Outro ministro do TCU, Augusto Nardes, já apareceu na Operação Navalha, e na Castelo de Areia seu filho aparece intermediando doações de empreiteiros (fiscalizadas pelo TCU) para políticos do DEMos, PSDB e outros.
Causa estranheza o súbito interesse do Tribunal em divulgar com estardalhaço fraudes no Bolsa-família e no Pro-Uni, com ocorrências em porcentagem pequena diante do universo de beneficiários.
Criou-se a figura da fiscalização politiqueira e eleitoreira.
Em seguida há uma espécie de linha de produção de dificuldades contra a Petrobras para a CPI da PetrobraX de José Serra.
Há também casos de irregularidades que não existem em obras do PAC, causando atrasos, paralisação de obras, e dispensa de funcionários.
Nosso leitor Marcos, também constatou o fato nas Universidades Federais, onde também estão investigando tudo e dificultando a realização de projetos importantes do Governo Federal.
Tudo isso, parece, para que esses projetos sejam entregues às Universidades privadas ou, então, não sejam desenvolvidos, para alegar que o Governo não conseguiu implementar os projetos para a educação.
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