O governador do Estado de São Paulo. José Serra(PSDB) vai privatizar a estrada que leva a Campos do Jordão a partir do Vale do Paraíba - a Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123) -, e isso vai resultar em mais praças de pedágio. O pacote de concessão inclui também as rodovias que dão acesso ao litoral norte, como a Mogi-Bertioga (SP-98), Tamoios (SP-99), Oswaldo Cruz (SP-125) e os entornos de Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Bertioga, além do trecho da Rio-Santos (SP-55) entre Guarujá e Ubatuba. O edital deve ficar pronto em três meses, e as praças de pedágio entrarão em operação em 2010.
De acordo com o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, o modelo de privatização ainda está sendo definido. Não se sabe ainda se será por meio de parceria público-privada (PPP), na qual o Estado pode patrocinar a concessão ao longo de 20 anos sem pagamento de outorga ao governo; ou uma concessão simples, com pagamento de outorga ao poder público. A Privatização deve ser rápida. O importante é que quem andar na estrada pague pelo quilômetro rodado, explica Arce.
Sobre o impasse da concessão da Rodovia Ayrton Senna, Arce prevê definição do novo concessionário até meados de junho, com a segunda colocada, EcoRodovias, assumindo. A Triunfo, primeira colocada, foi desclassificada. Também está sendo preparada a licitação para concessão de 30 aeroportos paulistas, sob administração do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Rodoanel - Paralelamente ao pacote de estradas, o governernador José Serra planeja Privatizar o trecho leste do Rodoanel a uma empresa que também tenha como obrigação construir 18 quilômetros do trecho norte, ligando a Via Dutra, onde termina o trecho leste, até a Rodovia Fernão Dias, onde começa a Serra da Cantareira.
De acordo com Mauro Arce, há duas possibilidades de traçado para transpor a reserva da Cantareira. Uma mais perto da capital e outra depois da serra. O mais importante é o trecho norte retirar o tráfego (pesado) da Marginal do Tietê. É preciso aprofundar os estudos. Trata-se de uma obra cara, que deve custar R$ 5 bilhões
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