Pages

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Equilibrar o desequilíbrio político

Penso que a atividade política de um eleito deve ser um serviço que esse cidadão/ã irá prestar à Nação- uma espécie de voluntariado - e não uma oportunidade de melhorar o salário,de enriquecer-se.

Caso o candidato já vá com essa intenção, de enriquecer-se, no meu modo de entender,já é um mal começo...

Que o salário do eleito seja a média do que ele ganhou e declarou, nos últimos cinco anos, em sua profissão.

Que haja financiamento oficial de campanhas eleitorais e que cada candidato, do presidente ao vereador saibam, eles e a população, quanto cada um irá receber e quanto cada um gastou - rigorosa prestação de contas -.

Então, ao político milionário vamos pagar um salário milionário e ao trabalhador que, nos últimos cinco anos, recebeu um salário mínimo pagaremos um salário mínimo, apenas ?

É impossível ofuscar o brilho de uma estrela, como é impossível impedir que alguém tenha carismas, dons, habilidades e notoriedade.

O que podemos fazer de abominável, de reprovável, é criar dificuldades, obstáculos, para que alguém desenvolva, honestamente, suas potencialidades; que brilhe.

Contudo, com relação a impedir os salários altos e os famosos - para não haver uma disputa eleitoral em desigualdade de condições -, penso que se estabelecesse uma quota de proporcionalidade de representação social, o problema estaria, eticamente, resolvido.

Exemplo:

Uma Cidade, um Estado, um País com 1.000 (mil) habitantes. Desses, quantos eleitores ganham de 01 a 05 salários mínimos ?

Se for 800 (oitocentos) eleitores; então teríamos 80% (oitenta por cento) de eleitores, daquela localidade, na faixa de 01 a 05 salários mínimos.

Assim sendo, do número de vagas nas câmaras, 80% (oitenta por cento) delas deverão ser reservadas para cidadãos/ãs candidatos com renda entre 01 e 05 salários mínimos.

Por que, isso?

1 - Simplesmente porque, quem ganha pouco é que sabe das necessidades de quem ganha pouco... Então, esses seriam ótimos representantes e/ou administradores para os carentes, ou pelo menos, os mais indicados.

2 – Porque, também, as preocupações dos ricos e milionários são outras : golpes de estado para derrubar governos populares e/ou notícias capciosas, com duplo sentido, falsas e mentirosas, sobre a administração, a política, a economia, para desestabilizar os governantes, quando essa elite não con$$egue o que quer; grilar “legalmente” terras devolutas; ser latifundiário; apossar dos meios de comunicação – Tvs, Rádios, Telefonia, Celulares, Internet, Transmissão de dados, Jornais, Revistas, Universidades / Faculdades/Escolas básicas e médias, etc. -; jantares em Paris,Copacabana, Ilhas famosas ou em restaurantes caros; roupas de grife; mansões; carrões; jóias; turismo; aeroportos maravilhosos; diminuição dos impostos; corte nos salários; abaixar o imposto de renda; eliminar as garantias trabalhistas; não renovar as frotas do transporte urbano e inter estadual; desvios de verbas; sonegar impostos e taxas; fazer “maracutaias” nos tribunais; corromper os órgãos de administração Nacional; desvios de verbas e comprar o voto dos pobres, para e ll es, os ricos, continuarem mamando nas tetas da sociedade e não deixar os pobres assumirem o Poder.

Enfim, e ll es querem que os pobres se “ferrem”, se danem ...

Agora, depois de tudo isso, se os pobres ainda votarem nos ricos, pergunto aos senhores : a solução seria a do “Justo Veríssimo” – aquele político que quer que o pobre se explôôôda - ... ???

Muitos leram a Revolução dos Bichos, de George Orwell.

Esse livro, foi um dos meus livros de cabeceira.

Nele a figura da égua mimosa - fútil, se compara às vacas de Bazan, - hoje, às Cansei, às Daslú da vida ... Também nele está inscrito, para minha tristeza, que os Porcos, ao chegarem ao poder, concluíram que os Porcos são mais iguais que os outros animais ...

Quantos o leram e não aprenderam...

Como podemos perceber, uma simples leitura não modifica nada. Há necessidade da práxis. A teoria ilumina a prática e a prática confirma a teoria.

Qual a práxis dos que leram aquele livro e de todos nós? Só criticar e resmungar sem apresentar e praticar soluções, idéias ou caminhos para correção dos rumos inadequados ???

Antes, muito antes do George Orwell, o apóstolo Paulo já dizia : " nunca faço o Bem que quero, mas o Mal que não quero". Somos frágeis e contraditórios ...

Assim, desta análise, conclui-se que, principalmente na política por ser a atividade essencial do relacionamento dos Seres sociais, a condição humana necessita de correções e compete a todos nós fazê-las para que tenhamos um Mundo melhor.

Enviado Por: Pe. Alberto.

1 Comentários:

Unknown disse...

ACHO QUE A SUA TEORIA ESTÁ MUITO CERTA,PENA NÃO SER A REALIDADE DO NOSSO PAÍS.
OS CONGRESSISTAS APROVARAM AGORA, UM AUMENTO QUE NÃO É UM GANHO QUE NENHUM ASSALARIADO QUE VIVE DA REMUNERAÇÃO DE SEU TRABALHO CONSEGUIRIA TER.SEM CONTAR COM VERBAS DE GABINETES,DESPESAS PAGAS COM PASSAGENS,TELEFONE,AUXÍLIO MORADIA E OUTRAS COISAS MAIS
COM CERTEZA SÃO BRASILEIROS MUITO ESPECIAIS.

MAS QUEM SABE ,UM DIA ISSO MUDE ,NÃO?
UM ABRAÇO ,PADRE ALBERTO

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração