ACM Neto diz que "FHC é o cara"!

Depois que o presidente Barack Obama disse que o presidente Lula "é o cara!", a oposição se dividiu entre os invejosos que submergiram para evitar comentários, e os invejosos aloprados, que correram para quererem ser mais realistas do que o rei, e dizeram que Obama não disse o que disse.

Um dos aloprados foi ACM Neto, ao declarar que "FHC é o cara".

- Quem primeiro posicionou o Brasil, internacionalmente, foi o presidente FHC. Lula desfruta desse esforço do passado, recebe os louros de decisões que foram tomadas no passado. Deve-se essa posição à força do País, da sua economia, ao esforço de anos.

Vejamos o disse outro presidente, Bill Clinton, sobre FHC, em 21 de novembro de 1999, na Itália, cidade de Florença, durante a conferência "Governança progressita para o Século XXI".

Quando teve a palavra, FHC, empurrou a culpa pelo seu desgoverno para as crises internacionais. A crise, na época, era a russa, que só atingiu países que optaram por apostarem suas dívidas e sua moeda na roleta do cassino financeiro, como era o Brasil na era FHC. O Brasil havia quebrado um ano antes, em setembro de 1998, e estava sendo socorrido pelo FMI.

Clinton ouvia com um claro semblante de desaprovação.

Quando tomou a palavra aplicou uma envergonhadora e humilhante reprimenda em FHC.

O teor da resposta de Clinton foi:

"É natural que os investidores tirem os seus recursos dos países onde os governos não tenham mais credibilidade".

"Os governos precisam ser responsáveis e controlar suas contas".

"Citou o exemplo de Uganda para mostrar que uma política econômica adequada pode fazer milagres, crescendo a base 5% ao ano" (independente das "crises internacionais").

"Não é admissível que recursos de empréstimo para alguns países sumam por causa da CORRUPÇÃO".

Repetindo... Bill Clinton disse, referindo-se ao Brasil da era FHC: "Não é admissível que recursos de empréstimo para alguns países sumam por causa da CORRUPÇÃO".

Clinton parou por aí, diante de um atônito FHC que não soube o que dizer.

Esse tipo de "posicionamento internacional" do Brasil feito por FHC, a gente já dispensou desde 2002, sem deixar saudades.