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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Credibilidade em alta


Na contramão dos países desenvolvidos, a credibilidade das empresas e do governo Lula aumentou no Brasil após a deflagração da tão falada crise financeira mundial que lemos nos jornais diariamente, segundo levantamento realizado pela agência de Relações Públicas Edelman. O levantamento faz parte do décimo estudo de confiança da Edelman, que será divulgado hoje no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. A Edelman entrevistou, entre 5 de novembro e 13 de dezembro, 4,5 mil formadores de opinião em 20 países. Foram escolhidas pessoas entre 25 e 64 anos, com formação superior e que fazem parte dos 25% da população com maior renda familiar de seus países.

Segundo o levantamento, a confiança dos brasileiros nas empresas passou de 61% no ano passado, para 67% este ano. O governo, por sua vez, praticamente dobrou seu índice de credibilidade, de 22% em 2008 para 43% hoje em 2009. "O público dos países em desenvolvimento não sentiu o peso da crise no momento diz a pesquisa. No Brasil, no ano passado, houve crescimento econômico, queda do desemprego, descobrimento do pré-sal", diz Ronald Mincheff, presidente da Edelman Brasil.

Com esse crescimento, as companhias ganharam o posto de instituição mais confiável no Brasil, à frente das ONGs, com 62%, da mídia, com 60% e do governo. O Brasil é o terceiro país que tem o maior índice de credibilidade nas companhias, atrás apenas da Índia e do México, ambos com 71%. "Nos países em desenvolvimento, as empresas estão intimamente ligadas ao desenvolvimento, trazendo investimento, novas tecnologias", diz Mincheff.

Nos EUA, a confiança no governo caiu de 39% em 2008 para 30% este ano. Em relação às empresas, a queda de credibilidade foi maior ainda, de 58% para 38%. Mesmo assim, o índice está dois pontos percentuais acima da opinião dos europeus. "As empresas perderam muitos pontos nos países desenvolvidos com a crise", diz o presidente da Edelman.

As instituições financeiras foram as que tiveram maior redução de confiança entre os americanos, passando de 69% para 36%. O setor automotivo também foi atingido pela diminuição de credibilidade nos EUA, e o índice de confiança caiu de 60% para 33%.

No Brasil, o movimento vai no sentido contrário. Para 58% dos brasileiros, os bancos são confiáveis, frente a uma aprovação de 52% no ano passado, mais um sinal de que a crise financeira teve pouco peso no momento da pesquisa. Na média global, 62% das pessoas disseram considerar as empresas menos confiáveis hoje do que há um ano. Nos EUA, esse percentual sobe a 77%, e no Brasil foi de 21%. Mesmo assim, a maioria dos brasileiros (85%) considera que as companhias são as maiores responsáveis pela crise, seguindo a média da opinião global, de 84%. Nos EUA, a responsabilidade é dividida com o governo, cada um com 34%.


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