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sábado, 20 de setembro de 2008

Depois de mandar soltar o PCC, ministros do STF vão viajar com seguranças


Na quarta-feira, 11 de setembro, a "tropa de choque" da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)(São Paulo foi solta. Assim é conhecido pela polícia o grupo montado em parceria com o Comando Vermelho (CV) para uma das mais ousadas ações do crime organizado já feitas no Estado: tomar de assalto um presídio e soltar 1.279 presos, incluindo o seqüestrador Jorge de Souza, o Carioca, integrante do CV (Rio de Janeiro).

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade e com aval do Ministério Público Federal, concedeu habeas-corpus para nove integrantes do bando, estendendo a eles o benefício que já havia sido dado a Rafael Fernando da Silva, de 26 anos, em abril.(Leia)

Pois bem, veja agora o que determinou ontem o STF. Nos deslocamentos dos ministros para o Rio de Janeiro e São Paulo, o supremo Tribunal Federal vai contratar equipes de segurança armada para proteger os ministros nas viagens..

Uma licitação foi lançada pelo STF para contratação de empresa especialização na prestação de serviços de apoio administrativo na área de segurança pessoal privada armada. O contrato do Rio deverá ter um valor anual máximo de R$ 394.675,20 e o de São Paulo, R$ 518.913,84.

Conforme informações do Supremo, as equipes deverão fazer a segurança dos ministros nas duas cidades, que são consideradas as mais perigosas. Foi no Rio que o presidente do STF, Gilmar Mendes, e a ministra Ellen Gracie foram assaltos no final de 2006 durante um arrastão que ocorreu na Avenida Perimetral, na zona portuária. O ministro Marco Aurélio Mello, por sua vez, teve o relógio Rolex roubado quando estava em São Paulo.

Circulação já é feita em carro blindado

Quando vão às duas cidades, os ministros já circulam em automóveis blindados, que são alugados especialmente para as viagens. E a segurança é feita por equipes do Tribunal Regional Federal (TRF), em São Paulo, e do Tribunal de Justiça (TJ), no Rio.

Entre as medidas de intensificação de segurança adotadas pelo Supremo nos últimos tempos, depois que mandou soltar vários bandidos, destaca-se um controle mais efetivo da entrada do prédio onde está localizado o plenário do STF e o gabinete da presidência do tribunal. Anteriormente, qualquer pessoa conseguia entrar no plenário, sem se identificar. Agora, todos têm de se identificar e passar por detector de metais. Se a pessoa estiver com líquidos, como garrafas de água, é obrigada a deixar na portaria.

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