A ministra Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que foi "vítima de fogo inimigo". Em entrevista à rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul, Dilma afirmou que não acredita na existência de "fogo amigo", mas não citou nomes.
"Não acredito em fogo amigo. Acho que, mais uma vez, isso partiu de fogo inimigo", afirmou a ministra em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, por telefone ao programa intitulado "Atualidade".
"Não é nenhum fogo amigo que tem levado a isso, até porque os documentos relativos ao banco de dados não chegaram às mãos da imprensa através do funcionário que entregou os dados", ressaltou Dilma. "Eles devem ter chegado através de algum outro mecanismo", sustentou, para afirmar que "Brasília inteira sabe através de quem e não foi de fogo amigo".
Segundo a ministra, o raciocínio é o mesmo para as novas acusações. "No caso da Anac, eu acredito que também tenha esse componente". Dilma assegurou ainda que não tem a menor idéia do que teria levado Denise Abreu a acusá-la de pressionar a Anac.
"São declarações falsas e é público e notório que esse processo da Varig ocorreu no âmbito da Justiça, conduzido pelo juiz (Luiz Roberto) Ayoub". Para a ministra "é muito estranho que alguém tome uma decisão e alegue que tenha sido obrigada a isso pelo governo." "Há que provar", desafiou.
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