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sábado, 24 de maio de 2008
Filme com máscara de FHC em assalto provoca xilique em Arthur Virgílio
No filme "Se nada mais der certo", do diretor José Eduardo Belmonte, há uma cena em que assaltantes se disfarçam com máscaras usadas em carnaval dos ex-presidentes FHC, Collor e Sarney.
O senador tucano vestiu a máscara, quer dizer... a carapuça, e subiu nas tamancas.
Cobrou explicações do ministro Gilberto Gil (Cultura) dos critérios utilizados para o financiamento com recursos públicos, do filme.
Ora, o filme foi selecionado por concurso no edital 2006 categoria ficção de baixo orçamento. É o terceiro longa de Belmonte.
O senador deveria pedir explicações para o diretor do filme, e não para o Ministério da Cultura que não interfere no conteúdo das obras, senão vira censura.
Se não estou enganado, uma comissão julgadora do ministério aprova ou não projetos a partir do roteiro (que nem deve entrar nestes detalhes de quem seria máscara), metas, cronograma e orçamento.
Depois de aprovado cabe ao diretor dar feição às cenas descritas no roteiro, e provavelmente, aí que ele escolheu as máscaras.
O Ministério da Cultura cuida da prestação de contas e do cumprimento de metas da obra, como duração do filme, recursos utilizados, etc, sem se envolver na criação.
Para quem quiser conferir, tem disponível o trailer do filme no You-tube.
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